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Crise se agrava e Bovespa cai mais de 3%
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em baixa superior a 3% nesta quarta-feira (15), acompanhando a queda acentuada de Wall Street. Com o resultado do dia, a bolsa paulista já acumula queda de 9% no mês de agosto.
O principal índice da bolsa, o Ibovespa, recuou 3,19%, para 49.285 pontos. Foi o quinto dia seguido de baixa, que levou a bolsa ao menor nível desde 30 de abril, quando fechou em 48.956 pontos.
Se a turbulência que atinge os mercados internacionais continuar derrubando os negócios até o final de agosto, será o terceiro mês que a bolsa fecha no vermelho do ano: a Bovespa já teve resultados negativos em fevereiro (-1,7%) e julho (0,4%).
No dia, foram negociados R$ 13 bilhões na Bovespa, mais de três vezes a média diária para 2007, de R$ 4,1 bilhões.
Dúvidas
Para o analista da Austin Ratings, Alex Agostini, a expectativa dominante no mercado financeiro ainda é de que as bolsas de valores se recuperem até meados de setembro.
"Essa crise é mais preocupante do que a que derrubou as bolsas em fevereiro porque não tem perspectivas de recuperação tão rápida, mas, por enquanto, espera-se que ela seja restrita ao mercado de hipotecas nos Estados Unidos", diz. Para se ter certeza sobre a profundidade do problema, falta saber a dimensão do envolvimento financeiro das empresas do setor com os clientes inadimplentes.
Para Agostini, os papéis que mais sofrem são os mais procurados pelo mercado: Petrobras e Vale, que têm maior influência no Ibovespa, acumulam no mês queda de 7,4% e 13%, respectivamente.
Análise
De acordo com o economista Sérgio Manoel Correia, analista da LLA Investimentos, com a Bovespa abaixo dos 50 mil pontos, a tendência é que alguns investidores voltem a comprar ações para aproveitar a baixa das ações.
Segundo ele, nas últimas semanas houve muitas ordens de venda e a tendência agora pode se inverter.
O principal índice da bolsa, o Ibovespa, recuou 3,19%, para 49.285 pontos. Foi o quinto dia seguido de baixa, que levou a bolsa ao menor nível desde 30 de abril, quando fechou em 48.956 pontos.
Se a turbulência que atinge os mercados internacionais continuar derrubando os negócios até o final de agosto, será o terceiro mês que a bolsa fecha no vermelho do ano: a Bovespa já teve resultados negativos em fevereiro (-1,7%) e julho (0,4%).
No dia, foram negociados R$ 13 bilhões na Bovespa, mais de três vezes a média diária para 2007, de R$ 4,1 bilhões.
Dúvidas
Para o analista da Austin Ratings, Alex Agostini, a expectativa dominante no mercado financeiro ainda é de que as bolsas de valores se recuperem até meados de setembro.
"Essa crise é mais preocupante do que a que derrubou as bolsas em fevereiro porque não tem perspectivas de recuperação tão rápida, mas, por enquanto, espera-se que ela seja restrita ao mercado de hipotecas nos Estados Unidos", diz. Para se ter certeza sobre a profundidade do problema, falta saber a dimensão do envolvimento financeiro das empresas do setor com os clientes inadimplentes.
Para Agostini, os papéis que mais sofrem são os mais procurados pelo mercado: Petrobras e Vale, que têm maior influência no Ibovespa, acumulam no mês queda de 7,4% e 13%, respectivamente.
Análise
De acordo com o economista Sérgio Manoel Correia, analista da LLA Investimentos, com a Bovespa abaixo dos 50 mil pontos, a tendência é que alguns investidores voltem a comprar ações para aproveitar a baixa das ações.
Segundo ele, nas últimas semanas houve muitas ordens de venda e a tendência agora pode se inverter.
Fonte:
G1
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/211590/visualizar/
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