Bebê morre sem atendimento em AL; médicos em greve
Silva pegou um ônibus para tentar atendimento em outra unidade. Porém, a criança não resistiu e morreu no trajeto. “A mágoa que eu estou tendo não quero que nenhum pai de família passe”, disse Silva.
Segundo o laudo do Instituto Médico Legal, as causas da morte foram insuficiência respiratória, obstrução "secreção" tranquio-bronquica, pneumonia, varicela e anemia.
“Não foi um caso de morte súbita, mas sim a evolução de uma doença”, afirma o Secretário Estadual de Saúde de Alagoas, André Valente, sobre a morte do bebê.
Greve
Os médicos da rede estadual de Alagoas estão parados desde o dia 28 de maio. A categoria pede reajuste de 50% e melhores condições de trabalho. O governo diz que não tem como oferecer mais de 5% de aumento.
Com a paralisação, cerca de 2 mil pacientes deixam de ser atendidos por dia.
Sem negociação com o governo, 245 médicos pediram demissão. Mas a Justiça decidiu acolher o pedido da Procuradoria Geral do estado e proibiu o afastamento deles, enquanto o governo não realizar um novo concurso público para a saúde.
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