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Cidades/Geral
Terça - 14 de Agosto de 2007 às 08:25
Por: Patrícia Neves

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O Ministério Público Estadual (MPE) confirmou a acusação contra Miguelina Miranda Muniz, 29, com o oferecimento do líbelo crime acusatório, rito jurídico em que o promotor descreve o ato cometido pelo denunciado. Miguelina vai à júri popular por ser acusada de assassinar a pancadas seu filho, Leonan Bruno Muniz Índio, 5, ocorrido em 14 de março deste ano.

O Ministério Público Estadual (MPE) considerou que o crime aconteceu por motivo "fútil", uma vez que a vítima simplesmente perguntou à mãe se ela iria trabalhar. Classificou ainda o crime aconteceu por "meio cruel" (asfixia e espancamento) . A última qualificadora foi a de impossibilidade de defesa da vítima, pela surpresa com que foi agredida pela própria genitora, pessoa que deveria protegê-la, bem como em razão da superioridade de força. Miguelina poderá ser condenada até 30 anos de prisão por prática de homicídio triplamente qualificado. O corpo de Leonan foi deixado dentro de um balde com água. As escoriações e frieza de Miguelina levantaram suspeitas sobre o crime.

O menino Leonan foi morto na manhã do dia 5 de março, no bairro CPA 2. Para a Polícia Civil, Miguelina disse ter tido um ataque de fúria e espancado o menino. Não contente, deixou o corpo da criança dentro de um balde (de 30 centímetros) de tinta com água até a metade. A defesa de

Miguelina tentou duas vezes colocá-la em liberdade, mas os pedidos não foram aceitos.





Fonte: Gazeta Digital

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