Repórter News - reporternews.com.br
Emergentes compram mais empresas em países ricos
SÃO PAULO - As empresas localizadas em países emergentes estão comprando cada vez mais companhias em nações desenvolvidas e vêm diminuindo a diferença que existe para o fluxo de negócios registrados no sentido contrário. É o que mostra um estudo da consultoria KPMG Brasil, divulgado hoje, que analisou as transações concluídas entre empresas de 11 países desenvolvidos e nove emergentes, entre 2003 e o primeiro semestre deste ano. De acordo com o levantamento, os países que formam o chamado grupo BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) são os protagonistas desse movimento.
Segundo o estudo, o movimento de aquisições entre empresas das duas classes de países tem crescido continuamente de 2003 até o presente momento. De 2003 para 2006, o número de empresas compradas ou vendidas entre esses países cresceu 67%, de 264 para 441. Entretanto, a quantidade de companhias vendidas de países desenvolvidos para emergentes teve aumento de 242% no período, de 49 em 2003 para 119 em 2006, enquanto o fluxo inverso registrou alta de 49,7%, de 215 para 322.
O sócio de Corporate Finance da KPMG, Cláudio Ramos, afirma que esse é um processo inexorável e que a tendência é essa diferença ficar cada vez menor nos próximos anos. "Há inclusive a possibilidade de essa relação se inverter no longo prazo, com a China e a Índia passando ao grupo das superpotências e o Brasil permanecendo forte no grupo dos emergentes", diz. Segundo o analista, esse é um movimento natural e tem suas raízes na globalização da economia.
Segundo o estudo, o movimento de aquisições entre empresas das duas classes de países tem crescido continuamente de 2003 até o presente momento. De 2003 para 2006, o número de empresas compradas ou vendidas entre esses países cresceu 67%, de 264 para 441. Entretanto, a quantidade de companhias vendidas de países desenvolvidos para emergentes teve aumento de 242% no período, de 49 em 2003 para 119 em 2006, enquanto o fluxo inverso registrou alta de 49,7%, de 215 para 322.
O sócio de Corporate Finance da KPMG, Cláudio Ramos, afirma que esse é um processo inexorável e que a tendência é essa diferença ficar cada vez menor nos próximos anos. "Há inclusive a possibilidade de essa relação se inverter no longo prazo, com a China e a Índia passando ao grupo das superpotências e o Brasil permanecendo forte no grupo dos emergentes", diz. Segundo o analista, esse é um movimento natural e tem suas raízes na globalização da economia.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/211951/visualizar/
Comentários