Repórter News - reporternews.com.br
Câmbio segue como principal problema da Eletrobrás
Rio - A contínua valorização do real frente ao dólar continua sendo o principal problema da Eletrobrás, holding estatal de energia elétrica. A estatal - que controla as maiores empresas do setor, como Furnas, Chesf, Eletronorte, Eletronuclear e Eletrosul e responde por cerca de 60% da energia elétrica produzida no País - tem recebíveis de R$ 13,0 bilhões (US$ 6,7 bilhões) indexados à moeda norte-americana e registrou perdas nessas operações no valor de R$ 464 milhões no trimestre, com a queda de 6,06% do dólar em relação ao real.
No acumulado do semestre, a empresa perdeu R$ 476 milhões no resultado financeiro, ante lucro de R$ 106,5 milhões no primeiro semestre do ano passado. A empresa não adota mecanismos de hedge (proteção) para contrabalançar a valorização do dólar ante o real.
No total, além dos empréstimos em dólares, a Eletrobrás tem 838 contratos de financiamentos, que somavam R$ 35,884 bilhões no final de junho, ligeiramente abaixo dos R$ 36,976 bilhões contabilizados em março, sendo R$ 14,177 bilhões indexados ao dólar (em sua maioria para a binacional Itaipu); R$ 10,259 bilhões indexados ao Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M); R$ 437 milhões indexados ao iene; R$ 910 milhões ao euro e R$ 10,1 bilhões sem indexadores. Essas operações geraram perdas financeiras de R$ 2,274 bilhões no semestre, com queda de 4,3% em relação às perdas de R$ 2,377 bilhões em igual período do ano passado, conforme dados do balanço divulgado hoje.
No acumulado do semestre, a empresa perdeu R$ 476 milhões no resultado financeiro, ante lucro de R$ 106,5 milhões no primeiro semestre do ano passado. A empresa não adota mecanismos de hedge (proteção) para contrabalançar a valorização do dólar ante o real.
No total, além dos empréstimos em dólares, a Eletrobrás tem 838 contratos de financiamentos, que somavam R$ 35,884 bilhões no final de junho, ligeiramente abaixo dos R$ 36,976 bilhões contabilizados em março, sendo R$ 14,177 bilhões indexados ao dólar (em sua maioria para a binacional Itaipu); R$ 10,259 bilhões indexados ao Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M); R$ 437 milhões indexados ao iene; R$ 910 milhões ao euro e R$ 10,1 bilhões sem indexadores. Essas operações geraram perdas financeiras de R$ 2,274 bilhões no semestre, com queda de 4,3% em relação às perdas de R$ 2,377 bilhões em igual período do ano passado, conforme dados do balanço divulgado hoje.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/211967/visualizar/
Comentários