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Nacional
Segunda - 13 de Agosto de 2007 às 19:17

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BRASÍLIA - A reunião do ministro da Defesa, Nelson Jobim, com representantes das empresas aéreas revelou mais uma vez o seu descontentamento com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), cuja diretoria tem sido apontada como uma das responsáveis pela crise no setor aéreo desde o acidente com um Airbus da TAM, que deixou 199 mortos no mês passado.

Além de realizar a reunião com representantes das companhias aéreas nesta segunda-feira sem a presença de autoridades da agência reguladora, Jobim também minimizou a declaração do presidente da Anac, Milton Zuanazzi, de que o problema de espaço dentro dos aviões, queixa do ministro, atinge apenas 5 por cento dos passageiros.

"Não sei o que ele falou. Não importa", rebateu Jobim quando questionado sobre o assunto. "Temos um desconforto verificado por toda a população", disse.

Na reunião com as empresas, o ministro voltou a insistir em seu pedido de aumentar o espaço entre as poltronas das aeronaves.

O ministro, que tem 1,90 metro de altura, pediu a representantes do Sindicato Nacional de Empresas Aeroviárias (Snea) o aumento dos espaços entre as poltronas das aeronaves, também chamados de espaço vital.

"Lembrei ao Snea o problema de espaço vital (...) entre os assentos. Disse a eles que esse é um espaço anti-vital, porque representa um desconforto absoluto", afirmou o ministro a jornalistas em coletiva de imprensa.

Na reunião com o Snea, Jobim também ouviu o pedido das empresas de modificação de algumas restrições impostas às operações no Aeroporto de Congonhas, local da tragédia com o Airbus da TAM.

As companhias pediram alteração na determinação do Conselho de Aviação Civil (Conac) que definiu que o aeroporto paulistano receba vôos com no máximo duas horas de duração. As companhias querem que isso seja modificado para rotas de, no máximo, 1.500 quilômetros de distância.

O Snea também pediu o espaçamento de uma hora entre os vôos em Congonhas e recebeu de Jobim a promessa de que o ministério fará uma análise dos argumentos que acompanharam os pedidos das companhias.





Fonte: Reuters

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