Nortão cobrará de ministério implantação de hidrovia
A proposta é que a hidrovia siga até o Porto de Santarém, no Pará, viabilizando o escoamento da produção da região pelo porto. Ela começaria em Alta Floresta, no rio Tapajós, afluente da margem direita do rio Amazonas, e seguiria por 851 km até a confluência dos rios Teles Pires e Juruena. O custo estimado da obra, segundo a assessoria, é de US$ 250 milhões. Desse total, cerca de 60% será usado para contornar três corredeiras, que são os principais obstáculos para a navegação.
O superintendente da Administração das Hidrovias da Amazônia Oriental (Ahimor), Michel Dib Tachy, defendeu que seja feita uma reavaliação dos estudos do projeto, que foram paralisados em 1999, após embargo do Ministério Público. Também lembrou que a hidrovia não vai interferir nas discussões em torno da BR-163. Autoridades também deverão levar as discussões para Brasília.
Participaram da audiência pública prefeitos, vereadores, deputados e representantes de 35 municípios da área de influência da hidrovia - Alta Floresta, Apiacás, Aripuanã, Cana Brava do Norte, Carlinda, Castanheira, Cláudia, Colíder, Cotiguaçu, Feliz Natal, Guarantã do Norte, Itaúba, Juara, Juína, Lucas do Rio Verde, Marcelândia, Matupá, Nova Bandeirantes, Nova Canaã do Norte, Nova Guarita, Nova Monte Verde, Nova Mutum, Nova Ubiratan, Novo Horizonte do Norte, Novo Mundo, Paranaíta, Paranatinga, Peixoto de Azevedo, Porto dos Gaúchos, Santa Carmem, Sinop, Sorriso, Tabaporã, Terra Nova do Norte, Tapurá, União do Sul e Vera.
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