Homem acusado de matar um vigia vai a júri popular em Cuiabá
As primeiras investigações apontaram que André, junto com o menor J.C.R.M, teriam matado o vigia para roubar o seu revólver. Entretanto, André chegou a confirmar na delegacia que matou Nilson porque ele teria sido responsável por sua demissão na empresa que trabalhavam junto, durante o dia, afirmando ao responsável que André era malandro e era melhor demiti-lo.
O crime aconteceu por volta das 20h, em frente ao posto onde Nilson trabalhava, no bairro Pedra 90. Nilson foi assassinado a pauladas. Ele levou vários golpes na cabeça, chegou a ser socorrido ao Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá onde ficou internado por três dias, vindo a falecer.
No aditamento da denúncia, o Ministério Público apontou o motivo real do crime e, a acusação que era de latrocínio (roubo seguido de morte), passou para homicídio qualificado, crime pelo qual André será julgado agora.
Segundo André declarou na delegacia, ele foi demitido no dia 13, dois dias antes de matar o vigia. No dia do homicídio, teria ido falar com Nilson pela manhã para tirar satisfações e que a vítima teria lhe desferido um tapa na cara. Depois disso, André afirmou que começou a beber e que por volta das 19h, "ficou com mais raiva ainda do senhor Nilson", quando foi procurá-lo com um pedaço de madeira na mão e passou a agredi-lo logo que chegou. Ele afirma que agiu sozinho.
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