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Industrialização estimula qualificação de mão-de-obra no Estado
Não é por acaso que a expansão industrial acontece. Um conjunto de fatores contribui para esse impulso nos investimentos. O primeiro deles apontado pelo secretário de Indústria e Comércio, Alexandre Furlan é o crescimento do Estado. E em seguida vão sendo agregados outros que vão desde convênios com instituições de ensino para preparar recursos humanos até os incentivos fiscais. “As instituições de ensino do Médio Norte já estão ofertando curso de Microbiologia para capacitar profissionais para empresas de alimentação que estão se instalando na região. O Senai, em parceria com a Faculdade Municipal de Nova Mutum (Uninova), Intercoop e Perdigão oferta curso específico de Tecnologia de Alimentos, com apoio da Sicmt”, informa Furlan.
Atualmente a instituição de ensino ligada à FIEMT (Federação das Indústrias de Mato Grosso) é referência nos cursos de tecnologia de beneficiamento de algodão em Rondonópolis e promove técnicas de aproveitamento de florestas no projeto Jamanchin, na região de Sinop, para atender o setor madeireiro.
Mas não é só isto. A industrialização exige melhorias na infra-estrutura e acontece em oportunidades criadas pela solidez da economia. O grupo France Lens investe 2 milhões de euros, em Cuiabá, para produzir lentes intra-oculares usadas em cirurgias oftalmológicas, suprindo necessidades de 400 mil lentes para operações de cataratas no Brasil e atender o mercado mundial. “Da mesma forma estamos produzindo no Distrito Industrial pneus e câmaras de ar para motocicletas”, informa o secretário Furlan.
No estado, 51 municípios estão envolvidos em processos de industrialização. Desde 2003 os incentivos do Prodeic, já geraram mais de 22 mil empregos diretos, 75 mil empregos indiretos, com investimentos que se aproximam dos R$ 1,5 bilhão em atividades que vão do esmagamento de soja à reciclagem de embalagens, totalizando mais de 20 atividades diferenciadas com 461 empresas atendidas. “E isto tem um cálculo que fazemos que nos dá a certeza de que o processo está sendo efetivo. Em 2005, de cada R$ 1,00 que investimos houve um retorno de R$1,93 e, no ano passado, a cada R$ 1,00 o retorno foi de R$ 1,43”, justifica Furlan.
Em seus cálculos não ficam de fora dados como os da Sadia, que para desenvolver seu processo produtivo terá que rodar 70 milhões de quilômetros por ano. “Faça o cálculo e veja quanto de imposto vai retornar ao estado com o combustível utilizado e com todo este processo. E tem mais, energia elétrica, telefonia, é dinheiro circulando e gerando riqueza”, diz para explicar o retorno imediato dos investimentos do Estado.
RIQUEZA MINERAL
O próximo salto de qualidade que Mato Grosso prepara, na verdade já vem sendo efetivado. Como indutor de atividades econômicas o Estado já estende o tapete vermelho para conglomerados ligados à extração mineral. Os estudos do solo que estão disponíveis têm capacidade de detectar minerais a 19 km de profundidade, facilitando a vinda de investidores, e já revelaram incidência de chumbo, níquel, cobre, zinco, fosfato e calcário, dentre outros minerais que podem ser explorados junto com o ouro e o diamante.
Esta exploração, mesmo sendo feita por processos complexos não dispensam a mão-de-obra qualificada e nas dimensões que existem poderão até triplicar o orçamento de cidades como Aripuanã, Juína ou Chapada dos Guimarães.
As razões do desenvolvimento destes processos estão na decisão governamental de realizar o levantamento aerogeofísico de Mato Grosso, que produziu o Mapa Geológico e de Recursos Minerais, o Sistema de Informação Geoambiental da Baixada Cuiabana e o Projeto Rochas Calcáreas e Fosfatadas, que poderá tirar Mato Grosso da condição de importador de fosfato para exportador deste produto utilizado na Agricultura.
Atualmente a instituição de ensino ligada à FIEMT (Federação das Indústrias de Mato Grosso) é referência nos cursos de tecnologia de beneficiamento de algodão em Rondonópolis e promove técnicas de aproveitamento de florestas no projeto Jamanchin, na região de Sinop, para atender o setor madeireiro.
Mas não é só isto. A industrialização exige melhorias na infra-estrutura e acontece em oportunidades criadas pela solidez da economia. O grupo France Lens investe 2 milhões de euros, em Cuiabá, para produzir lentes intra-oculares usadas em cirurgias oftalmológicas, suprindo necessidades de 400 mil lentes para operações de cataratas no Brasil e atender o mercado mundial. “Da mesma forma estamos produzindo no Distrito Industrial pneus e câmaras de ar para motocicletas”, informa o secretário Furlan.
No estado, 51 municípios estão envolvidos em processos de industrialização. Desde 2003 os incentivos do Prodeic, já geraram mais de 22 mil empregos diretos, 75 mil empregos indiretos, com investimentos que se aproximam dos R$ 1,5 bilhão em atividades que vão do esmagamento de soja à reciclagem de embalagens, totalizando mais de 20 atividades diferenciadas com 461 empresas atendidas. “E isto tem um cálculo que fazemos que nos dá a certeza de que o processo está sendo efetivo. Em 2005, de cada R$ 1,00 que investimos houve um retorno de R$1,93 e, no ano passado, a cada R$ 1,00 o retorno foi de R$ 1,43”, justifica Furlan.
Em seus cálculos não ficam de fora dados como os da Sadia, que para desenvolver seu processo produtivo terá que rodar 70 milhões de quilômetros por ano. “Faça o cálculo e veja quanto de imposto vai retornar ao estado com o combustível utilizado e com todo este processo. E tem mais, energia elétrica, telefonia, é dinheiro circulando e gerando riqueza”, diz para explicar o retorno imediato dos investimentos do Estado.
RIQUEZA MINERAL
O próximo salto de qualidade que Mato Grosso prepara, na verdade já vem sendo efetivado. Como indutor de atividades econômicas o Estado já estende o tapete vermelho para conglomerados ligados à extração mineral. Os estudos do solo que estão disponíveis têm capacidade de detectar minerais a 19 km de profundidade, facilitando a vinda de investidores, e já revelaram incidência de chumbo, níquel, cobre, zinco, fosfato e calcário, dentre outros minerais que podem ser explorados junto com o ouro e o diamante.
Esta exploração, mesmo sendo feita por processos complexos não dispensam a mão-de-obra qualificada e nas dimensões que existem poderão até triplicar o orçamento de cidades como Aripuanã, Juína ou Chapada dos Guimarães.
As razões do desenvolvimento destes processos estão na decisão governamental de realizar o levantamento aerogeofísico de Mato Grosso, que produziu o Mapa Geológico e de Recursos Minerais, o Sistema de Informação Geoambiental da Baixada Cuiabana e o Projeto Rochas Calcáreas e Fosfatadas, que poderá tirar Mato Grosso da condição de importador de fosfato para exportador deste produto utilizado na Agricultura.
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