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Internacional
Domingo - 12 de Agosto de 2007 às 11:12

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O presidente do Paquistão, o general Pervez Musharraf, disse a um conselho de paz (denominado jirga) na capital do Afeganistão, Cabul, que ambos os países têm que fazer mais para marginalizar militantes islamistas.

"Nossas sociedades enfrentam um grande perigo de uma pequena minoria que gera violência e atraso", disse o líder paquistanês.

"Estas forças estão perturbando a paz e a harmonia, impedindo o nosso progresso e desenvolvimento."

Segundo Musharraf, os dois países têm que "trabalhar juntos" para derrotarem "as forças do extremismo e do terrorismo".

Apoio tribal

O líder paquistanês admitiu que os militantes têm apoio nas áreas tribais do Paquistão, que ficam na fronteira com o Afeganistão.

Musharraf afirmou, contudo, que o seu governo está adotando medidas para garantir que este apoio não possa causar problemas.

O general não compareceu à abertura do conselho na quinta-feira por preocupação com segurança no Paquistão.

O presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, também deve discursar perante o conselho de líderes tribais, parlamentares e funcionários do governo.

Uma declaração final do encontro deve incluir uma recomendação de que os dois países formem uma comissão conjunta.

Nem o Talebã e nem líderes-chaves da região do Waziristão, no Paquistão, compareceram ao evento, que reuniu cerca de 700 participantes.

Ambos os países são aliados dos Estados Unidos e dizem que desejam reprimir o extremismo, mas várias autoridades afegãs acusam o Paquistão de abrigar combatentes do Talebã e da rede al-Qaeda.

O governo paquistanês nega a alegação, dizendo que prendeu vários militantes.




Fonte: BBC Brasil

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