Repórter News - reporternews.com.br
Tomar antigripal sem prescrição é perigoso
Basta alguns poucos espirros, um nariz entupido e, pronto, lá vamos nós para a farmácia mais próxima abastecer nosso estoque de antigripais. Quem nunca fez isso que atire a primeira pedra. Procurar médico por uma gripe? Só em casos muito raros, quando a doença não responde aos nossos esforços de automedicação. É aí, alertam os médicos, que mora o perigo. Segundo a Organização Mundial de Saúde, 23% das internações hospitalares no Brasil estão relacionadas ao mau uso de medicamentos. No mundo, essa taxa é de 10% -- o que já é considerado bem alto.
Tomar remédio por conta própria é perigoso, não importa qual seja a doença. E subestimar os antigripais é um erro comum dos brasileiros. Apesar de a maioria dos medicamentos do tipo não ter a chamada “tarja vermelha”, que sinaliza a exigência da receita médica para a compra, ainda assim, os médicos aconselham cuidados.
Usado de forma errada, qualquer remédio pode trazer problemas sérios de saúde. E não é preciso ir muito longe para exemplificar. Os primeiros sintomas da dengue, por exemplo, são muito parecidos com o de um resfriado forte. E tomar uma aparentemente inofensiva aspirina (ou qualquer medicamento a base de ácido acetil salicílico) nesse caso pode causar complicações sérias, como hemorragias.
Além disso, há outros problemas. Um medicamento pode mascarar os sintomas de algo que parece um resfriado, mas é uma doença mais grave. Sem o exame do médico, o problema vai permanecer escondido e não será tratado com a devida antecedência, o que pode atrapalhar todo o tratamento. Também se deve permanecer alerta para as alergias. Uma reação inesperada pode levar até mesmo à morte.
Quando os antigripais são substituídos por antibióticos, o problema se agrava. Nenhum antibiótico deve ser tomado sem acompanhamento médico, porque as bactérias do organismo podem criar resistência contra o remédio, inviabilizando o tratamento.
Outro perigo é acostumar a pessoa a se medicar por conta própria. Ela começa com uma pastilha para garganta irritada, depois toda um anti-inflamatório e, sem perceber, perde o medo do remédio. Daí para achar que anti-inflamatório e antibiótico são inofensivos, é um passo. E a pessoa pode começar a tratar problemas sérios, que precisam de acompanhamento médico próximo, como hipertensão e diabetes, sozinha, em casa.
Por isso, os médicos pedem cuidado e atenção aos pacientes. Sempre que possível, o ideal é procurar um médico. Na dúvida, em casos leves, o farmacêutico pode orientar qual o medicamento de uso livre mais adequado. Mas fica o alerta: farmacêutico e atendente de farmácia não são a mesma coisa! É preciso perguntar especificamente pelo profissional que é responsável pelos serviços de saúde do local e não confiar apenas em quem atende o balcão.
Tomar remédio por conta própria é perigoso, não importa qual seja a doença. E subestimar os antigripais é um erro comum dos brasileiros. Apesar de a maioria dos medicamentos do tipo não ter a chamada “tarja vermelha”, que sinaliza a exigência da receita médica para a compra, ainda assim, os médicos aconselham cuidados.
Usado de forma errada, qualquer remédio pode trazer problemas sérios de saúde. E não é preciso ir muito longe para exemplificar. Os primeiros sintomas da dengue, por exemplo, são muito parecidos com o de um resfriado forte. E tomar uma aparentemente inofensiva aspirina (ou qualquer medicamento a base de ácido acetil salicílico) nesse caso pode causar complicações sérias, como hemorragias.
Além disso, há outros problemas. Um medicamento pode mascarar os sintomas de algo que parece um resfriado, mas é uma doença mais grave. Sem o exame do médico, o problema vai permanecer escondido e não será tratado com a devida antecedência, o que pode atrapalhar todo o tratamento. Também se deve permanecer alerta para as alergias. Uma reação inesperada pode levar até mesmo à morte.
Quando os antigripais são substituídos por antibióticos, o problema se agrava. Nenhum antibiótico deve ser tomado sem acompanhamento médico, porque as bactérias do organismo podem criar resistência contra o remédio, inviabilizando o tratamento.
Outro perigo é acostumar a pessoa a se medicar por conta própria. Ela começa com uma pastilha para garganta irritada, depois toda um anti-inflamatório e, sem perceber, perde o medo do remédio. Daí para achar que anti-inflamatório e antibiótico são inofensivos, é um passo. E a pessoa pode começar a tratar problemas sérios, que precisam de acompanhamento médico próximo, como hipertensão e diabetes, sozinha, em casa.
Por isso, os médicos pedem cuidado e atenção aos pacientes. Sempre que possível, o ideal é procurar um médico. Na dúvida, em casos leves, o farmacêutico pode orientar qual o medicamento de uso livre mais adequado. Mas fica o alerta: farmacêutico e atendente de farmácia não são a mesma coisa! É preciso perguntar especificamente pelo profissional que é responsável pelos serviços de saúde do local e não confiar apenas em quem atende o balcão.
Fonte:
G1
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/212219/visualizar/
Comentários