Porteiro é preso por seqüestrar três mulheres

A polícia de São Paulo tenta desvendar um mistério: o desaparecimento de um arquiteta há quase um mês. Um suspeito foi preso e reconhecido por outras duas mulheres, que foram seqüestradas num shopping.

Era no estacionamento de um shopping, na Zona Leste da Capital que o suspeito agia. Uma mulher conta que foi empurrada para dentro do carro e ficou com o seqüestrador durante uma hora e meia. Quando chegou na frente do banco, saiu sozinha do carro para sacar dinheiro e conseguiu fugir.

Ela disse que saiu do carro gritando. O seqüestrador deu ré e fugiu. Cinco dias depois, mais um ataque no estacionamento. Desta vez, a mulher de um policial militar foi seqüestrada. Ela foi obrigada a sair com um carro para sacar dinheiro. Na rua, aproveitou um descuido do seqüestrador, abriu a porta, pulou do carro e fugiu. O bandido levou o carro embora.

A terceira vítima é a arquiteta Jamile de Castro Nascimento, de 24 anos, desaparecida desde o dia 17 de julho. Ela foi abordada fora do shopping, mas pode ter sido seqüestrada pela mesma pessoa.

Jamile foi a um prédio na Vila Mariana, na Zona Sul da Capital, para vistoriar um apartamento, ficou lá por meia hora e teve o nome registrado na lista dos visitantes. Depois, desapareceu. Um dia depois, o porteiro do prédio foi preso, dirigindo o carro da arquiteta. Ele foi reconhecido pelas outras duas mulheres.

A polícia descobriu que ele sacou R$ 500 da conta dela. E foi preso quando tentava trocar um celular que comprou usando o cartão bancário de Jamile. O porteiro nega o crime.