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Human Rights Watch quer investigação sobre deportação de cubanos
SÃO PAULO - A organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch enviou carta aberta ao ministro da Justiça, Tarso Genro, na qual pede uma investigação sobre o processo que levou à deportação dos pugilistas cubanos Guillermo Rigondeaux e Erislandy Lara.
O documento também pede que o Brasil acompanhe o tratamento dado aos dois atletas em território cubano.
"O governo deve promover uma investigação completa e imparcial sobre como as autoridades lidaram com o caso de Rigondeaux e Lara", pede o documento, assinado pelo diretor-executivo do HRW, José Miguel Vivanco.
"Em segundo lugar, o governo brasileiro deve monitorar de perto como Rigondeaux e Lara estão sendo tratados pelo governo cubano."
Lara e Rigondeaux desertaram da delegação cubana nos Jogos Pan-Americanos, disputado no mês passado no Rio de Janeiro. Eles foram encontrados no início deste mês numa praia da região dos Lagos, no Rio de Janeiro, e levados para a sede da Polícia Federal em Niterói.
Os dois atletas teriam manifestado desejo de voltar a Cuba e retornaram à ilha comunista em 4 de agosto.
"Ainda que os dois atletas não tenham requisitado asilo político explicitamente, pedidos de obtenção do status de refugiado podem ser sinalizados por ações, e não apenas por pedidos explícitos", argumenta o HRW.
O documento também pede que o Brasil acompanhe o tratamento dado aos dois atletas em território cubano.
"O governo deve promover uma investigação completa e imparcial sobre como as autoridades lidaram com o caso de Rigondeaux e Lara", pede o documento, assinado pelo diretor-executivo do HRW, José Miguel Vivanco.
"Em segundo lugar, o governo brasileiro deve monitorar de perto como Rigondeaux e Lara estão sendo tratados pelo governo cubano."
Lara e Rigondeaux desertaram da delegação cubana nos Jogos Pan-Americanos, disputado no mês passado no Rio de Janeiro. Eles foram encontrados no início deste mês numa praia da região dos Lagos, no Rio de Janeiro, e levados para a sede da Polícia Federal em Niterói.
Os dois atletas teriam manifestado desejo de voltar a Cuba e retornaram à ilha comunista em 4 de agosto.
"Ainda que os dois atletas não tenham requisitado asilo político explicitamente, pedidos de obtenção do status de refugiado podem ser sinalizados por ações, e não apenas por pedidos explícitos", argumenta o HRW.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/212412/visualizar/
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