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Acusados de prostituição infantil vão depor na Justiça
Sandra Lopes Arruda e o cabo da Polícia Militar Adelino Correia, conhecido como “Correia” ou “Lino”, presos nesta sexta-feira (10), acusados de comandarem uma rede de prostituição e exploração sexual de adolescentes na Barra da Tijuca, na Zona Oeste, foram convocados a depor na Justiça. Eles devem se apresentar na próxima sexta-feira (17) ao juiz Alcides da Fonseca Neto da 11ª Vara Criminal do Rio. Adelino fazia parte da guarda do Palácio Guanabara, sede do governo estadual.
Denunciados pelo Ministério Público (MP), os crimes foram confirmados através de escutas telefônicas autorizadas pelo Juizado da Infância da Juventude e do Idoso da Capital. O juiz decretou a prisão preventiva dos réus na noite de quinta-feira (9) e determinou a busca e apreensão no local onde as meninas eram mantidas em cárcere privado.
Segundo a denúncia do MP, Adelino e Sandra recebiam os lucros da prostituição das jovens e utilizavam violência e ameaças para que elas não abandonassem a rede. As adolescentes eram mantidas em cárcere privado na casa de Sandra, na favela Tijuquinha, na Barra da Tijuca, onde ela foi presa.
Clientela
De acordo com o MP, Sandra teria obrigado uma menina, das 12 já identificas, a continuar no ponto de prostituição apesar do frio e da falta de clientela. O PM cuidava de tarefas administrativas como despesas de transportes e chegava a cobrar multas das jovens quando elas descumpriam suas ordens.
A denúncia revela ainda que a rede de prostituição tinha clientes permanentes e alguns telefonemas partiram do 31º BPM (Barra). As meninas teriam programas agendados com policiais e turistas estrangeiros. O juiz disse também que a prisão dos acusados é para garantir a ordem pública. “Esse argumento é fundamento válido, em face do imenso grau de reprovação das condutas descritas na denúncia”, ressaltou.
Além de filmar as adolescentes nos pontos de prostituição da Barra, os promotores do MP conseguiram autorização da Justiça para gravar ligações telefônicas. As conversas entre o PM Adelino e Sandra mostram que as garotas sofriam maus-tratos.
Em uma das gravações, Sandra diz que deixou as meninas presas em um quarto e recebe a aprovação de Adelino: "Estou pedindo a elas pra levantar, elas ficaram deitadas. Não tem nada pra comer, tranquei a porta e desci." E o PM responde: "Então tá bom, deixa elas trancadas, acabou." Em outras gravação, Adelino manda multar uma das garotas: "Escuta só, pode falar que eu não gostei, trezentos (R$300,00) pra cada uma."
Denunciados pelo Ministério Público (MP), os crimes foram confirmados através de escutas telefônicas autorizadas pelo Juizado da Infância da Juventude e do Idoso da Capital. O juiz decretou a prisão preventiva dos réus na noite de quinta-feira (9) e determinou a busca e apreensão no local onde as meninas eram mantidas em cárcere privado.
Segundo a denúncia do MP, Adelino e Sandra recebiam os lucros da prostituição das jovens e utilizavam violência e ameaças para que elas não abandonassem a rede. As adolescentes eram mantidas em cárcere privado na casa de Sandra, na favela Tijuquinha, na Barra da Tijuca, onde ela foi presa.
Clientela
De acordo com o MP, Sandra teria obrigado uma menina, das 12 já identificas, a continuar no ponto de prostituição apesar do frio e da falta de clientela. O PM cuidava de tarefas administrativas como despesas de transportes e chegava a cobrar multas das jovens quando elas descumpriam suas ordens.
A denúncia revela ainda que a rede de prostituição tinha clientes permanentes e alguns telefonemas partiram do 31º BPM (Barra). As meninas teriam programas agendados com policiais e turistas estrangeiros. O juiz disse também que a prisão dos acusados é para garantir a ordem pública. “Esse argumento é fundamento válido, em face do imenso grau de reprovação das condutas descritas na denúncia”, ressaltou.
Além de filmar as adolescentes nos pontos de prostituição da Barra, os promotores do MP conseguiram autorização da Justiça para gravar ligações telefônicas. As conversas entre o PM Adelino e Sandra mostram que as garotas sofriam maus-tratos.
Em uma das gravações, Sandra diz que deixou as meninas presas em um quarto e recebe a aprovação de Adelino: "Estou pedindo a elas pra levantar, elas ficaram deitadas. Não tem nada pra comer, tranquei a porta e desci." E o PM responde: "Então tá bom, deixa elas trancadas, acabou." Em outras gravação, Adelino manda multar uma das garotas: "Escuta só, pode falar que eu não gostei, trezentos (R$300,00) pra cada uma."
Fonte:
G1
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/212417/visualizar/
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