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Cidades/Geral
Sexta - 10 de Agosto de 2007 às 07:57

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A substituição do rebite pela cocaína começou a se proliferar entre os caminhoneiros pela falsa idéia que circula de que a anfetamina é uma substância química e a cocaína é mais "natural", pois vem da folha de um arbusto denominado Erytroxylon Coca. Além disso, era teria um efeito mais potente em tirar o sono e deixar a pessoa mais "ligada". A pesquisa mostra que os caminheiros consomem droga pesada não pela curtição, como a maioria dos jovens inicia o uso de entorpecentes, mas para cumprir a jornada de trabalho. As chances de cruzar na estrada com um caminhoneiro drogado é de 30%, pois eles permanecem nas rodovias num tempo maior que 10 horas.

Entre os caminhoneiros empregados pelas empresas transportadoras, 26% dormem entre 4 a 5 horas, 8% descansam menos de 4 horas, 56% dormem mais de 8 horas e 9% entre 6 e 8 horas. A maioria de quem descansa pouco, menor que o recomendado ao ser humano (8 horas de sono), usa cocaína.

Quem é autônomo trabalha menos, dorme e ganha mais, já que o frete é 100% deles, diferente do caminhoneiro empregado, obrigado a dividir o frete com os donos da transportadoras. O procurador do trabalho, Paulo Moraes, admite que por uma questão econômica, o motorista corre atrás de um ganho maior. "Antes eles recebiam 10% do valor do frete, agora recebem pelo gasto do combustível". Um exemplo, num frete de R$ 10 mil, o caminhoneiro ganhava cerca de R$ 1 mil. Agora se o consumo do diesel representar R$ 5 mil, o motorista ganha R$ 500, mais prêmios de produtividade





Fonte: Gazeta Digital

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