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Justiça abre processo contra suposto 'laranja' de Renan
A Justiça Federal em Alagoas abriu, nesta quinta-feira (9), um processo contra o ex-delegado Regional do Trabalho Idelfonso Antônio Tito Uchôa Lopes por supostos atos de improbidade administrativa. O processo foi aberto a pedido do Ministério Público Federal (MPF).
Tito Uchôa é suspeito de ter sido usado como "laranja" pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), na compra de emissoras de rádio no estado. O G1 ligou na casa e no celular do ex-delegado e aguarda resposta.
Além dele, são réus sete ex-servidores da Delegacia Regional do Trabalho em Alagoas (DRT/AL) e sete representantes de empresas que participaram de um esquema suspeito de direcionar licitações, fraudar em contratos e superfaturar preços.
A partir dessa decisão, a Justiça pediu à DRT documentos como cópias de contratos celebrados com uma construtora e dois processos de tomada de preços referentes a um contrato de manutenção de aparelhos de ar-condicionado e de aquisição de calculadoras.
Na decisão, a juíza Cíntia Brunnetta afirmou ainda que o fato de o Tribunal de Contas da União (TCU) ter aprovado algumas das contas dos agentes públicos não inibe a atuação do Poder Judiciário, já que o TCU é um órgão administrativo.
"Não interessa ao Poder Judiciário, na análise da improbidade alegada, se houve absolvição ou condenação dos agentes pela instância administrativa, mas, apenas, os fatos a eles imputados", afirmou a juíza.
Renan
O presidente do Senado afirmou nesta quinta que não tem relação com a aprovação pelo Senado de uma concessão de rádio que seria de uma empresa com "laranjas" usados por ele para, supostamente, ocultar a sua propriedade.
Segundo Renan, as concessões são aprovadas por comissões técnicas do Congresso, sem ligação com sua atuação de presidente do Senado.
"Não é o Congresso que aprova. São as comissões técnicas. Às vezes, as pessoas divulgam as coisas e não prestam atenção no que fazem", disse. "Eu apenas despacho", ressaltou.
Tito Uchôa é suspeito de ter sido usado como "laranja" pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), na compra de emissoras de rádio no estado. O G1 ligou na casa e no celular do ex-delegado e aguarda resposta.
Além dele, são réus sete ex-servidores da Delegacia Regional do Trabalho em Alagoas (DRT/AL) e sete representantes de empresas que participaram de um esquema suspeito de direcionar licitações, fraudar em contratos e superfaturar preços.
A partir dessa decisão, a Justiça pediu à DRT documentos como cópias de contratos celebrados com uma construtora e dois processos de tomada de preços referentes a um contrato de manutenção de aparelhos de ar-condicionado e de aquisição de calculadoras.
Na decisão, a juíza Cíntia Brunnetta afirmou ainda que o fato de o Tribunal de Contas da União (TCU) ter aprovado algumas das contas dos agentes públicos não inibe a atuação do Poder Judiciário, já que o TCU é um órgão administrativo.
"Não interessa ao Poder Judiciário, na análise da improbidade alegada, se houve absolvição ou condenação dos agentes pela instância administrativa, mas, apenas, os fatos a eles imputados", afirmou a juíza.
Renan
O presidente do Senado afirmou nesta quinta que não tem relação com a aprovação pelo Senado de uma concessão de rádio que seria de uma empresa com "laranjas" usados por ele para, supostamente, ocultar a sua propriedade.
Segundo Renan, as concessões são aprovadas por comissões técnicas do Congresso, sem ligação com sua atuação de presidente do Senado.
"Não é o Congresso que aprova. São as comissões técnicas. Às vezes, as pessoas divulgam as coisas e não prestam atenção no que fazem", disse. "Eu apenas despacho", ressaltou.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/212590/visualizar/
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