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FHC tratou usineiros como 'marginais', acusa Lula
Kingston (Jamaica), 9 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva acusou o governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2003) de ter se mostrado "insensível" à retomada do projeto de produção de álcool combustível no final dos anos 1990 e de tratar os empresários do setor sucroalcooleiro como "marginais". Em discurso a empresários brasileiros e jamaicanos em Kingston, na Jamaica, Lula explicou a história do projeto do álcool no Brasil, elogiou a decisão "extremamente acertada" do ex-presidente general Ernesto Geisel por apostar no Proálcool, na década de 70, e insistiu que, na sua administração, os empresários do setor tornaram-se "personalidades internacionais".
"Os empresários sabem que eram tratados como marginais. O governo tinha vergonha deles", afirmou Lula, ao relatar que a administração FHC havia recusado as propostas do PT de renovação da frota de automóveis do Brasil com veículos movidos a álcool e de substituição de carros oficiais também por esses modelos, que poderiam ter antecipado a nova onda dos biocombustíveis. "O governo tinha vergonha deles. Agora, os empresários estão virando personalidades internacionais. Talvez, eles recebam hoje mais visitas do que já receberam em toda a sua vida", completou, ao destacar a política incentivada por seu governo para a primeira-ministra da Jamaica, Portia Simpson Miller, e para a sua platéia. Lula defendeu ainda, durante o encerramento do Fórum de Negócios sobre Etanol e Biodiesel, que a política dos biocombustível não seja regida a partir da lógica da União Européia, onde a economia e a sociedade não necessitam da produção de álcool como um meio de impulsionar o desenvolvimento sustentável e a erradicação da fome e da pobreza, mas sim conforme a visão da África. Aos europeus, insistiu ele, caberia a função de consumir o etanol e o biodiesel fabricado em países em desenvolvimento e, assim, compensar o mundo por suas emissões de poluentes na atmosfera. Para Lula, essa é uma das oportunidades oferecidas pelo mundo em desenvolvimento aos países mais ricos.
"Os empresários sabem que eram tratados como marginais. O governo tinha vergonha deles", afirmou Lula, ao relatar que a administração FHC havia recusado as propostas do PT de renovação da frota de automóveis do Brasil com veículos movidos a álcool e de substituição de carros oficiais também por esses modelos, que poderiam ter antecipado a nova onda dos biocombustíveis. "O governo tinha vergonha deles. Agora, os empresários estão virando personalidades internacionais. Talvez, eles recebam hoje mais visitas do que já receberam em toda a sua vida", completou, ao destacar a política incentivada por seu governo para a primeira-ministra da Jamaica, Portia Simpson Miller, e para a sua platéia. Lula defendeu ainda, durante o encerramento do Fórum de Negócios sobre Etanol e Biodiesel, que a política dos biocombustível não seja regida a partir da lógica da União Européia, onde a economia e a sociedade não necessitam da produção de álcool como um meio de impulsionar o desenvolvimento sustentável e a erradicação da fome e da pobreza, mas sim conforme a visão da África. Aos europeus, insistiu ele, caberia a função de consumir o etanol e o biodiesel fabricado em países em desenvolvimento e, assim, compensar o mundo por suas emissões de poluentes na atmosfera. Para Lula, essa é uma das oportunidades oferecidas pelo mundo em desenvolvimento aos países mais ricos.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/212619/visualizar/
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