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Polícia Brasil
Quinta - 09 de Agosto de 2007 às 08:40
Por: Evandro Strieder

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O assassinato do ex-vereador João Damas Neto, conhecido como Netinho, apesar de já estar solucionado continua gerando discussões.

A viúva do ex-vereador, Janete de Fátima Damas, procurou o DS para manifestar a sua indignação em relação a revogação da prisão de Francisco Xavier Kvieczynski, que confessou a autoria do crime.

“Ele [Francisco] tem que ficar atrás das grades. Essa situação é no mínimo revoltante. Não consigo aceitar que um crime desta natureza fique em pune como se nada tivesse acontecido”, declara Janete.

Ao lembrar do crime, a viúva não esconde a sua revolta ao falar que o ex-vereador estava com amigos em um bar, quando perdeu a vida.

“O assassino na minha opinião é uma pessoa fria e calculista, pois chegou em um local público, com testemunhas e disparou quatro tiros contra o meu esposo, isso depois de ter rondado a vila onde moro.

Ele [Francisco] vigiou a minha casa, rondou o bar onde ele estava momentos antes do crime. Não tem explicação. Hoje a vítima foi o meu esposo e quem está sofrendo é a minha família, mas se pessoas como ele [Francisco] ficarem soltas, amanhã pode ser a família de qualquer cidadão tangaraense”, desabafa.

A decisão da soltura do assassino confesso Francisco Xavier Kvieczynski, está registrado nos autos 94/07 sob a ordem da Juíza Wandinelma Santos, onde consta que: “Vê-se que não faz necessária a prisão do acusado como forma de se garantir a aplicação da lei penal diante do fato de ter se apresentado espontaneamente tanto delegacia de Polícia como em juízo para ser interrogado, demonstrando, em tese, sua intenção em colaborar com a justiça”.

A juíza Wandinelma Santos, através de seu assessor, informou que a revogação obedeceu a todos os critérios legais previstos no Superior Tribunal Justiça (STJ). Já a advogada de defesa do acusado, Lidiane Forcelini, disse que a revogação do pedido de prisão foi baseada na boa conduta de Francisco Xavier Kvieczynski, apresentada por ela na forma de abaixo assinado. “Mais de 500 pessoas dos mais variados meios empresariais assinaram termo de boa conduta social comprovando que Francisco Xavier Kvieczynski é uma pessoa de boa índole na cidade”, explicou a advogada de defesa.

ENTENDA O CASO - De acordo com testemunhas que estavam com Netinho no momento do assassinato, o ex-vereador tinha acabado de chegar de viagem e estava no local com amigos quando Francisco Xavier Kaveicznski chegou e disparou quatro tiros a queima roupa na vítima, fugindo do local em seguida.

De acordo com a Polícia Militar, que atendeu o caso na época, o acusado, após cometer o crime, tomou rumo desconhecido fugindo numa moto vermelha. Algumas semanas depois se apresentou na delegacia e na tarde do dia 20 de julho a Polícia Civil, em cumprimento a uma ordem de prisão expedida pela juíza Wandinelma Santos, efetuou a prisão de Chicão enquanto o mesmo prestava depoimento no Fórum da Comarca de Tangará da Serra. No dia 25 de julho, a advogada do acusado Lidiane Forcelini entrou com um pedido de revogação da prisão preventiva e no dia 27 de julho a juíza revogou o pedido de prisão preventiva.





Fonte: Diário da Serra

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