Baixa no dólar reduz preço do abacaxi
Segundo o pesquisador da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Hélio Kirst, a queda do preço influenciou no cultivo, que não está atingindo os índices alcançados no início da primeira colheita em janeiro de 2006. “O atual momento exige que o produtor mude suas estratégias de venda e de produção. A desmotivação dos produtores com a baixa do dólar pode ser compensada com a produção in-natura que é uma das alternativas encontradas para segurar os investimentos que já foram gastos para o início da produção de abacaxi”, explicou Kirst, ressaltando que é necessário por parte do produtor ter uma estrutura específica para conseguir atender o mercado in-natura que é segundo Kirst muito exigente. “Como não existe uma cooperativa para acompanhar a produção e a comercialização in-natura é realizada pelos próprios produtores que negociam com grandes empresas de outros Estados”.
Conforme Hélio Kirst, atualmente estão trabalhando no cultivo do abacaxi no município de Tangará da Serra 20 produtores em parceria com a Empaer com o apoio do Governo do Estado, que juntos distribuíram mais de três milhões de mudas do abacaxi do tipo pérola para os produtores no início do projeto em 2005. “Está parceria é muito importante para o desenvolvimento da região. Por ano são realizadas duas colheitas que em alguns casos pode chegar a 70 toneladas por hectare, quando forem bem cuidadas”, conclui Hélio Kirst.
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