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Economia
Quarta - 08 de Agosto de 2007 às 08:10
Por: Renée Pereira

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Na corrida pelos maiores lucros do semestre, o Itaú bateu o arqui-rival Bradesco por cerca de R$ 9 milhões, ao registrar ganho de R$ 4,016 bilhões. O resultado, 35,8% superior ao de igual período de 2006, é o mais elevado de um banco privado no País entre os meses de janeiro e junho nos últimos 20 anos, segundo a Economática.

Os números foram impulsionados especialmente pelo desempenho da carteira de crédito, além de ganhos extraordinários, como as vendas da participação na Serasa e do edifício do BankBoston em São Paulo.

O resultado só não foi maior porque o banco optou pelo conservadorismo e fez provisões adicionais para se precaver de um possível aumento da inadimplência dos clientes. No mercado, no entanto, o resultado não agradou. Segundo analistas, o lucro do segundo trimestre, de R$ 2,115 bilhões, ficou aquém do esperado e perdeu para os R$ 2,302 bilhões do Bradesco. Por conta disso, as ações preferenciais (as mais negociadas) do Itaú caíram 1,52% ontem. Para um analista, porém, a força do Itaú vai aparecer nos próximos trimestres, já que a sinergia com o BankBoston ainda não apareceu. O diretor-executivo de Controladoria do Itaú, Silvio de Carvalho, disse que o resultado do banco deveu-se à situação estável da economia brasileira no primeiro semestre, com atividade em alta e inflação e juros em queda. Esses fatores deram um grande empurrão nas operações de crédito, que cresceram 40,2% e atingiram R$ 104,82 bilhões em relação a 30 de junho do ano passado.

No portfólio para pessoa física, o destaque foi o financiamento de veículos, com avanço de 58,6%. Em 12 meses, o banco concedeu R$ 8,24 bilhões de empréstimos para a compra de automóveis. Entre as operações para pessoa jurídica, o Itaú registrou aumento de 59,7% na carteira voltada para micro, pequenas e médias empresas, que atingiu R$ 22,28 bilhões. Nos empréstimos para grandes empresas, o crescimento foi mais modesto, de 16%. Apesar da expansão do crédito, o índice médio de inadimplência do banco ficou estável em 5,1%. Na operações para pessoa física, houve uma melhora de 8,1% para 7,5%. Para pessoa jurídica, houve crescimento de 1,6% para 2,3%. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.





Fonte: AE

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