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Ex-ditador assume responsabilidade por repressão na Argentina
O ex-ditador Jorge Rafael Videla assumiu a responsabilidade pela repressão durante o regime militar que liderou, entre 1976 e 1981, na Argentina, no depoimento que prestou nesta terça-feira (7) à Justiça.
As declarações de Videla foram divulgadas pelo advogado Adolfo Casabal Elía, que auxiliou o ex-ditador na audiência com a juíza federal Cristina Garzón de Lascano, que investiga crimes contra a humanidade cometidos em 1977, na província de Córdoba.
"Videla disse que é o responsável por todos os atos realizados na guerra contra a subversão, da qual era o comandante-em-chefe".
O general fez questão de dizer "que todos os seus subordinados cumpriram ordens".
Essa posição foi adotada no passado por Videla nos diversos processos que enfrentou, inclusive no histórico julgamento dos comandantes argentinos, em 1985, quando foi condenado à prisão perpétua, sendo indultado posteriormente.
Após reafirmar sua responsabilidade, Videla comunicou a juíza que não falaria mais nada, por reconhecer apenas a Justiça Militar.
Videla, de 82 anos, cumpre atualmente prisão domiciliar em seu apartamento no bairro de Belgrano, em Buenos Aires, por seu envolvimento no Plano Condor, que coordenou a repressão das ditaduras na América Latina nos anos 70.
As declarações de Videla foram divulgadas pelo advogado Adolfo Casabal Elía, que auxiliou o ex-ditador na audiência com a juíza federal Cristina Garzón de Lascano, que investiga crimes contra a humanidade cometidos em 1977, na província de Córdoba.
"Videla disse que é o responsável por todos os atos realizados na guerra contra a subversão, da qual era o comandante-em-chefe".
O general fez questão de dizer "que todos os seus subordinados cumpriram ordens".
Essa posição foi adotada no passado por Videla nos diversos processos que enfrentou, inclusive no histórico julgamento dos comandantes argentinos, em 1985, quando foi condenado à prisão perpétua, sendo indultado posteriormente.
Após reafirmar sua responsabilidade, Videla comunicou a juíza que não falaria mais nada, por reconhecer apenas a Justiça Militar.
Videla, de 82 anos, cumpre atualmente prisão domiciliar em seu apartamento no bairro de Belgrano, em Buenos Aires, por seu envolvimento no Plano Condor, que coordenou a repressão das ditaduras na América Latina nos anos 70.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/212964/visualizar/
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