Barco afunda na Índia e deixa mais de 70 pessoas desaparecidas
Cerca de 12 pessoas conseguiram nadar até a margem do rio. Os outros passageiros foram arrastados pelas águas. Até o momento, os aldeões só encontraram quatro corpos, segundo a Ians.
O barco ficou fora de controle e virou ontem por causa dos fortes ventos e da correnteza, segundo o juiz do distrito de Samastipur. Ontem à noite, numa primeira avaliação, o juiz calculou em 50 o número de desaparecidos.
O governo de Bihar disse que iniciou uma operação de resgate, mas as famílias dos desaparecidos e os aldeões negam que as autoridades tenham tomado qualquer medida.
"A administração local não fez nada para encontrar os desaparecidos. Tememos que tenham morrido mais pessoas por causa da apatia do governo", disse Shambhu Nath, irmão de uma das vítimas.
"Eles estão mentindo. Não há nenhuma operação de resgate nem busca dos desaparecidos", denunciou um ativista de uma ONG local, Raju Singh, citado pela Ians.
Mais de duas semanas de chuvas torrenciais da estação de monções alagaram grandes porções do norte da Índia, Bagladesh e Nepal, onde rios transbordaram, plantações foram inundadas e ao menos 376 pessoas morreram. A ONU afirma que estas são provavelmente as piores enchentes da história.
Desde o início da estação de monções no sul da Ásia, em junho, o governo indiano afirma que mais de 1.200 pessoas morreram apenas neste país.
A estação de monções no sul da Ásia vai de junho a setembro, e causa mortes, enchentes e deslizamentos todos os anos.
Comentários