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Olmert estuda troca de territórios com palestinos
JERUSALÉM - O primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, estuda uma nova proposta de paz que inclui uma troca de territórios com os palestinos. Desde modo, eles receberiam o equivalente a 100% do território da Cisjordânia.
A proposta, apresentada nesta terça-feira, 7, pelo jornal israelense Ha'aretz, faz parte do projeto que Israel prepara para a negociação de um "acordo de princípios" entre palestinos e israelenses, antes da conferência internacional de paz.
Olmert proporia à Autoridade Nacional Palestina negociar uma compensação territorial por zonas da Cisjordânia que fiquem sob soberania israelense, segundo o Ha'aretz.
Atualmente, cerca de 5% do território está dividido em três grandes blocos. São as colônias de Ma'aleh Adumim, Gush Etzion e Ariel. Israel prefere não buscar o esvaziamento dessas áreas porque abrigam mais de metade dos colonos.
Em Jericó, na segunda-feira, 6, Olmert e o presidente da ANP, Mahmoud Abbas, conversaram para avançar rumo a um acordo, que só conterá os princípios que guiarão a negociação de um estatuto final.
Legitimidade israelense
A troca de território defendida pelo primeiro-ministro israelense inclui povoados árabes junto à Linha Verde, ou seja, localidades palestinas que estão atualmente sob soberania israelense reconhecida.
A troca, segundo o Ha'aretz, deverá contar com a aprovação da população afetada, que hoje tem a cidadania israelense e desfruta de direitos econômicos e serviços públicos que possivelmente não teria no futuro Estado palestino.
No Estado de Israel vivem cerca de 1,1 milhão de palestinos. Muitos deles habitam áreas fronteiriças com a Cisjordânia, na Galiléia Inferior.
A proposta de transferir a soberania palestina aos povoados fronteiriços tem o apoio da direita mais nacionalista, a do partido Israel Beiteinu, que faz parte da coalizão parlamentar.
O líder do partido, Avigdor Liberman, há vários anos defende uma troca de povoações, ou seja, assentamentos por povoados árabes-israelenses.
A proposta, apresentada nesta terça-feira, 7, pelo jornal israelense Ha'aretz, faz parte do projeto que Israel prepara para a negociação de um "acordo de princípios" entre palestinos e israelenses, antes da conferência internacional de paz.
Olmert proporia à Autoridade Nacional Palestina negociar uma compensação territorial por zonas da Cisjordânia que fiquem sob soberania israelense, segundo o Ha'aretz.
Atualmente, cerca de 5% do território está dividido em três grandes blocos. São as colônias de Ma'aleh Adumim, Gush Etzion e Ariel. Israel prefere não buscar o esvaziamento dessas áreas porque abrigam mais de metade dos colonos.
Em Jericó, na segunda-feira, 6, Olmert e o presidente da ANP, Mahmoud Abbas, conversaram para avançar rumo a um acordo, que só conterá os princípios que guiarão a negociação de um estatuto final.
Legitimidade israelense
A troca de território defendida pelo primeiro-ministro israelense inclui povoados árabes junto à Linha Verde, ou seja, localidades palestinas que estão atualmente sob soberania israelense reconhecida.
A troca, segundo o Ha'aretz, deverá contar com a aprovação da população afetada, que hoje tem a cidadania israelense e desfruta de direitos econômicos e serviços públicos que possivelmente não teria no futuro Estado palestino.
No Estado de Israel vivem cerca de 1,1 milhão de palestinos. Muitos deles habitam áreas fronteiriças com a Cisjordânia, na Galiléia Inferior.
A proposta de transferir a soberania palestina aos povoados fronteiriços tem o apoio da direita mais nacionalista, a do partido Israel Beiteinu, que faz parte da coalizão parlamentar.
O líder do partido, Avigdor Liberman, há vários anos defende uma troca de povoações, ou seja, assentamentos por povoados árabes-israelenses.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/213169/visualizar/
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