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Brasil e México firmam acordo para projetos de energia
CIDADE DO MÉXICO - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva firmou nesta segunda-feira com seu colega mexicano, Felipe Calderón, um acordo para a realização de projetos conjuntos de exploração de petróleo, ao mesmo tempo em que defendeu o álcool como sendo o combustível do futuro.
Calderón elogiou a Petrobras e disse que a empresa brasileira poderia ajudar sua equivalente mexicana, a Pemex, a fazer explorações em águas profundas --o que a estatal do Brasil já faz na parte norte-americana do Golfo do México.
"A Petrobras tem muito que contribuir em conhecimento, tecnologia e experiência com a Petróleos Mexicanos (Pemex)", disse Calderón em entrevista coletiva ao lado de Lula.
"Enquanto o México está declinando sua produção petroleira, apesar das nossas enormes reservas, a Petrobras está incrementando consistentemente sua produção", acrescentou Calderón, que defende uma reforma nas leis para permitir a participação privada no setor.
A Pemex, uma das dez maiores empresas produtoras e exportadoras de petróleo do mundo, precisa de pesados investimentos para explorar reservas de gás e petróleo em águas profundas do Golfo do México.
Segundo Lula, para colocar em prática o acordo, a Petrobras e a Pemex precisam "avaliar as condições de financiamento de cada empresa, de investimento em novas tecnologias e ao mesmo tempo de projeção e existência de petróleo em poços que estão sendo explorados".
Antes, numa reunião com empresários, Lula disse que Brasil e México têm uma oportunidade "extraordinária" para levar adiante projetos em terceiros países e aumentar sua presença no setor energético da região.
DEFESA DO COMBUSTÍVEL RENOVÁVEL
Mas Lula defendeu ao mesmo tempo o uso do álcool como o combustível do futuro, por ser menos poluente e dar oportunidade de desenvolvimento a regiões marginalizadas, como a África.
"Se metade do que se fala de aquecimento global for verdade, os biocombustíveis serão inexoráveis, irreversíveis, é apenas questão de tempo", declarou.
Os presidentes firmaram um protocolo para a cooperação com o México na produção de álcool à base de cana, produto do qual o Brasil é o maior fabricante mundial.
Lula reiterou no evento diante de Calderón seu convite para que o México se aproxime do Mercosul, pois é hora de "começar a sonhar com um processo de integração mais forte".
"Temos (Calderón e Lula) uma grande oportunidade de integrar um mercado de quase 300 milhões de consumidores. México e Brasil são fortes cada um por sua conta, mas aliados podemos constituir uma verdadeira potência econômica mundial", disse Calderón diante de empresários.
O presidente mexicano disse que em 2006 o comércio bilateral cresceu quase 10 por cento em relação ao ano anterior, atingindo mais de 6,7 bilhões de dólares, e que atualmente as empresas mexicanas têm investimentos superiores a 14 bilhões de dólares no Brasil.
Além do México, Lula passará também por Nicarágua, Jamaica e Panamá.
Calderón elogiou a Petrobras e disse que a empresa brasileira poderia ajudar sua equivalente mexicana, a Pemex, a fazer explorações em águas profundas --o que a estatal do Brasil já faz na parte norte-americana do Golfo do México.
"A Petrobras tem muito que contribuir em conhecimento, tecnologia e experiência com a Petróleos Mexicanos (Pemex)", disse Calderón em entrevista coletiva ao lado de Lula.
"Enquanto o México está declinando sua produção petroleira, apesar das nossas enormes reservas, a Petrobras está incrementando consistentemente sua produção", acrescentou Calderón, que defende uma reforma nas leis para permitir a participação privada no setor.
A Pemex, uma das dez maiores empresas produtoras e exportadoras de petróleo do mundo, precisa de pesados investimentos para explorar reservas de gás e petróleo em águas profundas do Golfo do México.
Segundo Lula, para colocar em prática o acordo, a Petrobras e a Pemex precisam "avaliar as condições de financiamento de cada empresa, de investimento em novas tecnologias e ao mesmo tempo de projeção e existência de petróleo em poços que estão sendo explorados".
Antes, numa reunião com empresários, Lula disse que Brasil e México têm uma oportunidade "extraordinária" para levar adiante projetos em terceiros países e aumentar sua presença no setor energético da região.
DEFESA DO COMBUSTÍVEL RENOVÁVEL
Mas Lula defendeu ao mesmo tempo o uso do álcool como o combustível do futuro, por ser menos poluente e dar oportunidade de desenvolvimento a regiões marginalizadas, como a África.
"Se metade do que se fala de aquecimento global for verdade, os biocombustíveis serão inexoráveis, irreversíveis, é apenas questão de tempo", declarou.
Os presidentes firmaram um protocolo para a cooperação com o México na produção de álcool à base de cana, produto do qual o Brasil é o maior fabricante mundial.
Lula reiterou no evento diante de Calderón seu convite para que o México se aproxime do Mercosul, pois é hora de "começar a sonhar com um processo de integração mais forte".
"Temos (Calderón e Lula) uma grande oportunidade de integrar um mercado de quase 300 milhões de consumidores. México e Brasil são fortes cada um por sua conta, mas aliados podemos constituir uma verdadeira potência econômica mundial", disse Calderón diante de empresários.
O presidente mexicano disse que em 2006 o comércio bilateral cresceu quase 10 por cento em relação ao ano anterior, atingindo mais de 6,7 bilhões de dólares, e que atualmente as empresas mexicanas têm investimentos superiores a 14 bilhões de dólares no Brasil.
Além do México, Lula passará também por Nicarágua, Jamaica e Panamá.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/213236/visualizar/
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