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Frete em dólar tira 4% do produtor de soja em Mato Grosso
O produtor de soja vai perder pelo menos 4% de sua renda na safra 2007/08 por causa do frete mais alto em dólar. A receita por saca cairá de US$ 12,31 (câmbio R$ 2,10) para US$ 11,83 (câmbio R$ 1,94) em Mato Grosso por causa dos descontos do frete. Estados com melhor logística, como o Paraná, também perdem com o impacto do câmbio no frete, mas em proporção bem menor, segundo Seneri Paludo, da AgRural.
Paludo explica que, em moeda nacional, o frete não apresenta alta de preço, pelo menos nos contratos já firmados para a safra 2007/08. De Sorriso (MT) até o Porto de Paranaguá (PR) a tonelada é escoada por R$ 200. Mas, ao câmbio médio da safra passada (R$ 2,10), o valor convertido valia US$ 95 na safra 2006/07, ante os US$ 103 com o dólar médio de R$ 1,94 previsto para a 2007/08, conforme explica Paludo. "Como a formação do preço da soja se dá em dólar, é o desconto em moeda americana que incide no preço pago ao produtor", acrescenta.
O mesmo cálculo para a região de Cascavel, no Paraná, traz impacto de 0,6% por saca ao agricultor. Em vez de receber US$ 15,96 por saca (câmbio de 2,10), o sojicultor é remunerado em US$ 15,86. "Mais uma vez a logística atrapalhando o produtor brasileiro, sobretudo, os localizados mais longe dos portos", avalia Paludo.
O alívio para o produtor é o aumento dos preços internacionais da soja. Em julho de 2006, os contratos com entrega (no porto) em março do ano seguinte foram negociados a R$ 250, ante os R$ 300 desta safra. Assim, se estivéssemos com o câmbio médio de R$ 2,10 e o preço da safra passada, a remuneração para o agricultor de Cascavel, por exemplo, seria de US$ 12,96, 18% menor do que o previsto para a safra 2007/08, mesmo com um câmbio menos desfavorável.
Comercialização
Diante das cotações mais altas, produtores de soja aceleram a venda antecipada do grão para a safra que será plantada a partir de outubro. Segundo levantamento da Safras & Mercado, a comercialização ganhou mais força nos últimos dois meses e já representa 21% da produção nacional, ante os 9% do mesmo período de 2006 e 11% da média dos últimos anos.
Paludo explica que, em moeda nacional, o frete não apresenta alta de preço, pelo menos nos contratos já firmados para a safra 2007/08. De Sorriso (MT) até o Porto de Paranaguá (PR) a tonelada é escoada por R$ 200. Mas, ao câmbio médio da safra passada (R$ 2,10), o valor convertido valia US$ 95 na safra 2006/07, ante os US$ 103 com o dólar médio de R$ 1,94 previsto para a 2007/08, conforme explica Paludo. "Como a formação do preço da soja se dá em dólar, é o desconto em moeda americana que incide no preço pago ao produtor", acrescenta.
O mesmo cálculo para a região de Cascavel, no Paraná, traz impacto de 0,6% por saca ao agricultor. Em vez de receber US$ 15,96 por saca (câmbio de 2,10), o sojicultor é remunerado em US$ 15,86. "Mais uma vez a logística atrapalhando o produtor brasileiro, sobretudo, os localizados mais longe dos portos", avalia Paludo.
O alívio para o produtor é o aumento dos preços internacionais da soja. Em julho de 2006, os contratos com entrega (no porto) em março do ano seguinte foram negociados a R$ 250, ante os R$ 300 desta safra. Assim, se estivéssemos com o câmbio médio de R$ 2,10 e o preço da safra passada, a remuneração para o agricultor de Cascavel, por exemplo, seria de US$ 12,96, 18% menor do que o previsto para a safra 2007/08, mesmo com um câmbio menos desfavorável.
Comercialização
Diante das cotações mais altas, produtores de soja aceleram a venda antecipada do grão para a safra que será plantada a partir de outubro. Segundo levantamento da Safras & Mercado, a comercialização ganhou mais força nos últimos dois meses e já representa 21% da produção nacional, ante os 9% do mesmo período de 2006 e 11% da média dos últimos anos.
Fonte:
Gazeta Mecantil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/213308/visualizar/
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