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Internacional
Domingo - 05 de Agosto de 2007 às 23:44

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BIKFAYA, Líbano, 5 ago 2007 (AFP) - Os cristãos do Líbano, profundamente divididos, se enfrentaram nesse domingo em eleições legislativas parciais marcadas pela tensão e consideradas um termômetro antes da eleição do chefe de Estado, habitualmente designado por essa comunidade.

Os eleitores foram escolher os substitutos de Pierre Gemayel, um ministro cristão maronita assassinado a tiros em novembro de 2006, e de Walid Eido, um muçulmano sunita assassinado em um atentado com carro-bomba em junho. Ambos faziam parte da maioria parlamentar anti-síria.

A eleição, na qual cada grupo tenta afirmar sua supremacia antes da disputa pela presidência e após nove meses de paralisia das instituições libanesas, acontece em meio a uma grande mobilização das forças de segurança. Em Metn, 3.000 policias e soldados foram acionados para esse domingo, enquanto que em Beirute mil homens ficaram a postos. Houve apenas alguns incidentes sem importância e poucas detenções.

Depois do fechamento das seções eleitorais, a participação foi de 25% em Beirute, onde o favorito é o sucessor de Walid Eido, Mohammed al Amin Itani, candidato da maioria governamental.

Em Metn, onde 50% dos eleitores foram votar, a campanha pelo lugar de Pierre Gemayel deflagrou uma virulenta batalha entre os líderes cristãos, divididos entre maioria e oposição desde a crise que explodiu em novembro com a demissão de seis ministros pró-sírios.

O ex-presidente libanês Amin Gemayel aspira a ocupar o posto de seu filho assassinado, do partido da situação, e concorre com o candidato Camille Jury, leal ao líder do setor mais conservador da comunidade cristã, general Michel Aoun, um aliado do movimento radical islâmico Hezbollah e pretendente à presidência.

Gemayel também é candidato potencial à chefia de Estado, já que o presidente do Líbano é eleito tradicionalmente pela comunidade maronita, a igreja cristã mais poderosa do país.

Os resultados, que devem começar a ser divulgados hoje à noite, funcionarão como uma prévia das tendências na comunidade cristã antes da eleição presidencial, em 25 de setembro.





Fonte: AFP

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