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Cristãos libaneses se enfrentam nas eleições legislativas
BIKFAYA, Líbano, 5 ago 2007 (AFP) - Os cristãos do Líbano, profundamente divididos, se enfrentaram nesse domingo em eleições legislativas parciais marcadas pela tensão e consideradas um termômetro antes da eleição do chefe de Estado, habitualmente designado por essa comunidade.
Os eleitores foram escolher os substitutos de Pierre Gemayel, um ministro cristão maronita assassinado a tiros em novembro de 2006, e de Walid Eido, um muçulmano sunita assassinado em um atentado com carro-bomba em junho. Ambos faziam parte da maioria parlamentar anti-síria.
A eleição, na qual cada grupo tenta afirmar sua supremacia antes da disputa pela presidência e após nove meses de paralisia das instituições libanesas, acontece em meio a uma grande mobilização das forças de segurança. Em Metn, 3.000 policias e soldados foram acionados para esse domingo, enquanto que em Beirute mil homens ficaram a postos. Houve apenas alguns incidentes sem importância e poucas detenções.
Depois do fechamento das seções eleitorais, a participação foi de 25% em Beirute, onde o favorito é o sucessor de Walid Eido, Mohammed al Amin Itani, candidato da maioria governamental.
Em Metn, onde 50% dos eleitores foram votar, a campanha pelo lugar de Pierre Gemayel deflagrou uma virulenta batalha entre os líderes cristãos, divididos entre maioria e oposição desde a crise que explodiu em novembro com a demissão de seis ministros pró-sírios.
O ex-presidente libanês Amin Gemayel aspira a ocupar o posto de seu filho assassinado, do partido da situação, e concorre com o candidato Camille Jury, leal ao líder do setor mais conservador da comunidade cristã, general Michel Aoun, um aliado do movimento radical islâmico Hezbollah e pretendente à presidência.
Gemayel também é candidato potencial à chefia de Estado, já que o presidente do Líbano é eleito tradicionalmente pela comunidade maronita, a igreja cristã mais poderosa do país.
Os resultados, que devem começar a ser divulgados hoje à noite, funcionarão como uma prévia das tendências na comunidade cristã antes da eleição presidencial, em 25 de setembro.
Os eleitores foram escolher os substitutos de Pierre Gemayel, um ministro cristão maronita assassinado a tiros em novembro de 2006, e de Walid Eido, um muçulmano sunita assassinado em um atentado com carro-bomba em junho. Ambos faziam parte da maioria parlamentar anti-síria.
A eleição, na qual cada grupo tenta afirmar sua supremacia antes da disputa pela presidência e após nove meses de paralisia das instituições libanesas, acontece em meio a uma grande mobilização das forças de segurança. Em Metn, 3.000 policias e soldados foram acionados para esse domingo, enquanto que em Beirute mil homens ficaram a postos. Houve apenas alguns incidentes sem importância e poucas detenções.
Depois do fechamento das seções eleitorais, a participação foi de 25% em Beirute, onde o favorito é o sucessor de Walid Eido, Mohammed al Amin Itani, candidato da maioria governamental.
Em Metn, onde 50% dos eleitores foram votar, a campanha pelo lugar de Pierre Gemayel deflagrou uma virulenta batalha entre os líderes cristãos, divididos entre maioria e oposição desde a crise que explodiu em novembro com a demissão de seis ministros pró-sírios.
O ex-presidente libanês Amin Gemayel aspira a ocupar o posto de seu filho assassinado, do partido da situação, e concorre com o candidato Camille Jury, leal ao líder do setor mais conservador da comunidade cristã, general Michel Aoun, um aliado do movimento radical islâmico Hezbollah e pretendente à presidência.
Gemayel também é candidato potencial à chefia de Estado, já que o presidente do Líbano é eleito tradicionalmente pela comunidade maronita, a igreja cristã mais poderosa do país.
Os resultados, que devem começar a ser divulgados hoje à noite, funcionarão como uma prévia das tendências na comunidade cristã antes da eleição presidencial, em 25 de setembro.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/213359/visualizar/
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