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Jobim pede relatório sobre aeroportos e mapa de entornos
MANAUS - O ministro da Defesa, Nelson Jobim, vai pedir um levantamento completo à Aeronáutica e à Infraero sobre o estado das principais pistas dos aeroportos do País. Jobim quer também um mapeamento completo das áreas no entorno destes aeroportos.
O ministro quer tentar evitar que se repita em outros aeroportos do País, problemas que existem hoje em Guarulhos e Congonhas, em São Paulo, locais onde as cidades avançaram sobre os aeródromos, prejudicando a expansão deles e trazendo polêmicas em torno de prejuízos que prédios trazem aos pousos e decolagens neles.
"Precisamos disciplinar antes de os fatos acontecerem", declarou Jobim, em entrevista em Manaus, depois de anunciar que o estudo será encomendado ao novo presidente da Infraero, Sérgio Gaudenzi. "Pedi um levantamento completo à Aeronáutica e à Infraero, não só exclusivamente do estado de todas as pistas, mas também do problema do zoneamento urbano em torno dos aeroportos."
O ministro quer conversar também sobre este assunto com os prefeitos das cidades, para que seja feito um trabalho conjunto de proteção dos aeroportos. Jobim informou ainda que, assim que Gaudenzi assumir, quer fazer imediatamente uma programação de visitas aos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Jundiaí, que são os pontos de maior concentração, no momento.
É para Jundiaí que irão os vôos não regulares, principalmente de jatinhos particulares e táxis aéreos, que estão sendo obrigados a desocupar o aeroporto de Congonhas, pelas novas resoluções do Conselho Nacional de Aviação Civil (Conac). Viracopos também receberá mais vôos depois da transferência de vários slots de Congonhas para Guarulhos, e, conseqüentemente, de Guarulhos para Campinas.
Obra em Cumbica
Jobim voltou a declarar que vai dar início "imediatamente" à obra definitiva do aeroporto de Guarulhos. Reiterou que ela será feita em três etapas e que o aeroporto só deverá ser fechado mesmo lá pelo início do ano que vem, quando forem ser realizadas as obras da parte do meio da pista, que será o último trecho.
Enquanto estiver sendo realizada a recuperação das duas cabeceiras, o aeroporto funcionará apenas com a pista reduzida, e com impossibilidade de aviões de grande porte, que irão para Viracopos. E, durante o fechamento completo da pista de Guarulhos, 21 movimentos de pousos e decolagens também irão para Campinas.
O ministro assegurou que a obra terá início "de imediato". Lembrou ainda que já existem recursos para a recuperação da pista. A previsão é de que ali sejam gastos R$ 11 milhões. Disse, também que, na segunda-feira, vai definir como será o procedimento da obra.
Segundo levantamentos que estão sendo feitos pelo governo, oito dos dez principais aeroportos do País apresentam defeitos maiores ou menores em suas pista que vão desde atrito insuficiente e fissuras até buracos. Dos maiores, apenas as pistas de Brasília e Confins, em Belo Horizonte, estariam em boas condições.
O ministro quer tentar evitar que se repita em outros aeroportos do País, problemas que existem hoje em Guarulhos e Congonhas, em São Paulo, locais onde as cidades avançaram sobre os aeródromos, prejudicando a expansão deles e trazendo polêmicas em torno de prejuízos que prédios trazem aos pousos e decolagens neles.
"Precisamos disciplinar antes de os fatos acontecerem", declarou Jobim, em entrevista em Manaus, depois de anunciar que o estudo será encomendado ao novo presidente da Infraero, Sérgio Gaudenzi. "Pedi um levantamento completo à Aeronáutica e à Infraero, não só exclusivamente do estado de todas as pistas, mas também do problema do zoneamento urbano em torno dos aeroportos."
O ministro quer conversar também sobre este assunto com os prefeitos das cidades, para que seja feito um trabalho conjunto de proteção dos aeroportos. Jobim informou ainda que, assim que Gaudenzi assumir, quer fazer imediatamente uma programação de visitas aos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Jundiaí, que são os pontos de maior concentração, no momento.
É para Jundiaí que irão os vôos não regulares, principalmente de jatinhos particulares e táxis aéreos, que estão sendo obrigados a desocupar o aeroporto de Congonhas, pelas novas resoluções do Conselho Nacional de Aviação Civil (Conac). Viracopos também receberá mais vôos depois da transferência de vários slots de Congonhas para Guarulhos, e, conseqüentemente, de Guarulhos para Campinas.
Obra em Cumbica
Jobim voltou a declarar que vai dar início "imediatamente" à obra definitiva do aeroporto de Guarulhos. Reiterou que ela será feita em três etapas e que o aeroporto só deverá ser fechado mesmo lá pelo início do ano que vem, quando forem ser realizadas as obras da parte do meio da pista, que será o último trecho.
Enquanto estiver sendo realizada a recuperação das duas cabeceiras, o aeroporto funcionará apenas com a pista reduzida, e com impossibilidade de aviões de grande porte, que irão para Viracopos. E, durante o fechamento completo da pista de Guarulhos, 21 movimentos de pousos e decolagens também irão para Campinas.
O ministro assegurou que a obra terá início "de imediato". Lembrou ainda que já existem recursos para a recuperação da pista. A previsão é de que ali sejam gastos R$ 11 milhões. Disse, também que, na segunda-feira, vai definir como será o procedimento da obra.
Segundo levantamentos que estão sendo feitos pelo governo, oito dos dez principais aeroportos do País apresentam defeitos maiores ou menores em suas pista que vão desde atrito insuficiente e fissuras até buracos. Dos maiores, apenas as pistas de Brasília e Confins, em Belo Horizonte, estariam em boas condições.
Fonte:
Estadão
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/213373/visualizar/
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