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Nacional
Domingo - 05 de Agosto de 2007 às 14:53

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O prédio da TAM Express, atingido por um avião da companhia em 17 de julho, no maior desastre da aviação civil brasileira, foi implodido às 15h30 deste domingo (5), conforme o previsto pela Defesa Civil. O galpão veio abaixo em três segundos. Setenta e cinco quilos de explosivos foram colocados nas colunas de sustentação do prédio.

"Mais importante do que qualquer palavra é a imagem da demolição, que é uma imagem muito, muito triste", disse o prefeito Gilberto Kassab, que assistiu à implosão.

Moradores de quatro quarteirões nos arredores do edifício tiveram de sair de suas casas, por precaução. Também por causa da implosão, ruas e avenidas da região foram interditadas e o Aeroporto de Congonhas suspendeu as operações por cerca de 30 minutos.

A operação para implodir o edifício começou ainda na noite de sábado, segundo o coordenador municipal da Defesa Civil, Jair Paca de Lima. Além de Kassab o secretário de Subprefeituras, Andrea Matarazzo, o presidente da CET, Roberto Scaringella, e o secretário de Segurança Pública, Ronaldo Marzagão, também foram ao local. Eles ficaram a 150 metros do galpão, por medida de segurança.

Uma sirene foi disparada às 15h29 para avisar da operação. Um segundo sinal deverá ser ouvido quando o local for liberado. No lugar do prédio, deverá ser construído um memorial em homenagem às 199 vítimas do desastre.

Interdições

O Aeroporto de Congonhas, fechado às 15h10, deve ser reaberto para pousos e decolagens às 16h, de acordo com a Infraero. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) prevê a liberação da Avenida Washington Luís, sentido Centro, por volta das 16h30.

As casas que foram interditadas passarão por uma vistoria da Prefeitura de São Paulo, que deve ocorrer nesta segunda-feira (6). Para essa inspeção, os moradores têm de estar presentes.

A empresa contratada para resgatar objetos pessoais das vítimas só poderá começar a trabalhar no local quando a Defesa Civil liberar o galpão. O trabalho será feito pela empresa BMS CAT, que vai recuperar objetos, livros e documentos. Depois, será a vez de fazer higienização e devolver tudo aos parentes das vítimas.




Fonte: G1

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