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Líbano intensifica segurança para votação
- O Líbano intensificou neste domingo suas medidas de segurança em meio à votação para eleger dois novos deputados para cadeiras que ficaram vagas após o assassinato de deputados da coalizão governista anti-Síria.
A votação, que inclui a escolha de um novo ocupante para a cadeira do ministro assassinado Pierre Gemayel, é vista como um teste eleitoral para a influente, mas profundamente dividida, comunidade cristã libanesa.
O pai do ministro assassinado - o ex-presidente Amin Gemayel, de 65 anos, - concorre à sua cadeira no distrito de Metn pelo partido Falange.
Ele concorre contra Camille Khoury, candidato do Movimento Patriótico Livre, liderado por outro líder cristão, o general Michel Aoun, que governou o país durante a guerra civil (1975-1990) e que se juntou recentemente à oposição.
Simpatizantes dos dois candidatos se enfrentaram antes da votação. A segurança foi reforçada em toda a região, principalmente no entorno das sedes dos dois partidos cristãos em Metn, localizados a apenas 500 metros de distância um do outro e separados por centenas de soldados libaneses.
Tanto Michel Aoun quanto Amin Gemayel são potenciais candidatos à Presidência na eleição indireta marcada para este ano.
Pelo sistema político sectário do Líbano, o presidente é sempre um cristão maronita, o primeiro-ministro é um muçulmano sunita e o presidente do Parlamento é um muçulmano xiita. O Parlamento elege o presidente.
As eleições para as duas cadeiras vagas do Parlamento ameaçam aprofundar as divisões políticas no Líbano.
Elas não têm a aprovação do presidente Emile Lahoud, aliado da oposição liderada pelo Hezbollah, nem do presidente do parlamento, Nabih Berri.
Berri disse que não reconhecerá os resultados da votação.
Na outra cadeira em disputa, Mohammed al-Amin Itani, da coalizão governista, é considerado favorito para substituir o deputado assassinado Walid Eido, após a oposição ter decidido não apresentar candidato. Gemayel e seus aliados acusam a Síria de planejar o assassinato de seu filho, em novembro, e de outras figuras anti-Síria, incluindo Eido, morto em um atentado em junho.
O Movimento Patriótico Livre de Aoun ganhou uma grande maioria dos votos cristãos nas eleições parlamentares de 2005, mas o apoio a ele caiu depois que ele se aliou ao movimento xiita muçulmano Hezbollah, pró-Síria.
A coalizão anti-Síria tem a maioria no Parlamento, mas precisa do apoio da oposição pró-Síria para atingir os dois terços necessários para eleger o presidente.
O Hezbollah e outros grupos de oposição deixaram o governo de união no ano passado e vêm boicotando o Parlamento em uma campanha para exigir poder de veto sobre as decisões do gabinete.
Os grupos anti-Síria chegaram ao poder em 2005 após mais de duas décadas de controle político e militar sírio sobre o Líbano.
A votação, que inclui a escolha de um novo ocupante para a cadeira do ministro assassinado Pierre Gemayel, é vista como um teste eleitoral para a influente, mas profundamente dividida, comunidade cristã libanesa.
O pai do ministro assassinado - o ex-presidente Amin Gemayel, de 65 anos, - concorre à sua cadeira no distrito de Metn pelo partido Falange.
Ele concorre contra Camille Khoury, candidato do Movimento Patriótico Livre, liderado por outro líder cristão, o general Michel Aoun, que governou o país durante a guerra civil (1975-1990) e que se juntou recentemente à oposição.
Simpatizantes dos dois candidatos se enfrentaram antes da votação. A segurança foi reforçada em toda a região, principalmente no entorno das sedes dos dois partidos cristãos em Metn, localizados a apenas 500 metros de distância um do outro e separados por centenas de soldados libaneses.
Tanto Michel Aoun quanto Amin Gemayel são potenciais candidatos à Presidência na eleição indireta marcada para este ano.
Pelo sistema político sectário do Líbano, o presidente é sempre um cristão maronita, o primeiro-ministro é um muçulmano sunita e o presidente do Parlamento é um muçulmano xiita. O Parlamento elege o presidente.
As eleições para as duas cadeiras vagas do Parlamento ameaçam aprofundar as divisões políticas no Líbano.
Elas não têm a aprovação do presidente Emile Lahoud, aliado da oposição liderada pelo Hezbollah, nem do presidente do parlamento, Nabih Berri.
Berri disse que não reconhecerá os resultados da votação.
Na outra cadeira em disputa, Mohammed al-Amin Itani, da coalizão governista, é considerado favorito para substituir o deputado assassinado Walid Eido, após a oposição ter decidido não apresentar candidato. Gemayel e seus aliados acusam a Síria de planejar o assassinato de seu filho, em novembro, e de outras figuras anti-Síria, incluindo Eido, morto em um atentado em junho.
O Movimento Patriótico Livre de Aoun ganhou uma grande maioria dos votos cristãos nas eleições parlamentares de 2005, mas o apoio a ele caiu depois que ele se aliou ao movimento xiita muçulmano Hezbollah, pró-Síria.
A coalizão anti-Síria tem a maioria no Parlamento, mas precisa do apoio da oposição pró-Síria para atingir os dois terços necessários para eleger o presidente.
O Hezbollah e outros grupos de oposição deixaram o governo de união no ano passado e vêm boicotando o Parlamento em uma campanha para exigir poder de veto sobre as decisões do gabinete.
Os grupos anti-Síria chegaram ao poder em 2005 após mais de duas décadas de controle político e militar sírio sobre o Líbano.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/213454/visualizar/
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