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Repórter News - reporternews.com.br
Internacional
Sábado - 04 de Agosto de 2007 às 15:29

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A Grã-Bretanha proibiu neste sábado todas as exportações de animais e produtos animais, após a descoberta de um foco de febre aftosa em uma fazenda no sul do país.

Uma zona de proteção no raio de três quilômetros foi estabelecida ao redor da fazenda, no condado de Surrey, além de uma zona de vigilância de 10 quilômetros, na qual os animais serão monitorados.

Cerca de 60 cabeças de gado da fazenda foram sacrificadas para tentar impedir a proliferação da doença, altamente contagiosa.

As autoridades fito-sanitárias britânicas fizeram um apelo aos criadores em todo o país para checarem as condições de seus animais.

Confirmação

A confirmação do caso da doença - que devastou a pecuária britânica em 2001 - foi feita pela chefe do serviço veterinário da Grã-Bretanha, Debby Reynolds, depois que amostras do gado da fazenda foram testadas e tiveram resultado positivo.

Há seis anos, o aparecimento da febre aftosa levou ao sacrifício de até 10 milhões de animais e custou ao país 8,5 bilhões de libras (cerca de R$ 32,6 bilhões).

O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, interrompeu suas férias na praia para participar de uma reunião de emergência em Londres sobre o novo foco de aftosa.

Segundo ele, o governo está fazendo todo o possível para identificar a fonte de infecção.

“Quero fazer tudo o que pudermos fazer imediatamente para recolher evidências científicas e ver a fonte do que está acontecendo, estabelecer uma série de investigações para que possamos agir muito rapidamente, digo em questão de horas e dias, para erradicar essa doença da Grã-Bretanha”, disse Brown.

A febre aftosa é uma doença altamente contagiosa que ataca animais como bovinos, suínos, ovinos e caprinos. Até hoje, raríssimos casos em humanos foram registrados.

Especialistas dizem que não há risco em ingerir carne e leite de animais infectados. O sacrifício dos animais doentes é exigido para evitar o contágio entre eles. Países com a doença sofrem restrições no comércio internacional de carnes.





Fonte: BBC Brasil

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