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EADS e Governo francês negam troca de enfermeiras por mísseis
Paris, 4 ago (EFE).- A EADS e o Governo da França se esforçam para garantir que o contrato de venda de mísseis do grupo europeu à Líbia não entrou nas negociações para libertar as enfermeiras e o médico búlgaros que estavam em prisões líbias, destacando que a operação vinha sendo discutida há meses.
O secretário-geral do Palácio do Eliseu, Claude Guéant, insistiu que o contrato dos mísseis Milan nunca faz parte das discussões para a libertação dos seis búlgaros. Ele foi o representante da França nas conversas.
"O tema nunca fez parte das nossas discussões sobre as enfermeiras búlgaras", afirmou Guéant em entrevista publicada hoje pelo jornal francês "Le Figaro". Ele admitiu apenas que a visita a Trípoli do presidente francês, Nicolas Sarkozy, em 25 de julho, criou "um clima propício, que pode ter desempenhado algum papel".
Mas "as negociações da MBDA (filial de mísseis de EADS) com as autoridades líbias começaram há muito tempo, e não houve intervenção para acelerar sua conclusão", garantiu.
O secretário-geral do Palácio do Eliseu disse que só soube que havia uma missão da MBDA em Trípoli após suas viagens à capital líbia para discutir a liberação dos seis búlgaros. Eles tinham sido condenados à morte e depois à prisão perpétua, considerados culpados de contaminar com o vírus da aids centenas de crianças.
O diretor de marketing e estratégia da EADS, Marwan Lahoud, afirmou que nos 18 meses da negociação para a venda dos mísseis à Líbia "não houve intervenção direta do Palácio do Eliseu".
"Evidentemente houve apoio" do Ministério de Defesa "como em todos os contratos de armamento desta natureza", explicou Lahoud, em entrevista à emissora de rádio francesa "Europe 1".
O diretor da EADS ressaltou que o contrato não estava na agenda da visita de Sarkozy a Trípoli em julho e não foi uma contrapartida pela libertação das enfermeiras e do médico búlgaros.
"A questão das enfermeiras é importante demais" para ser posta em paralelo com um contrato de armamento, argumentou.
Guéant confirmou que Sarkozy não se opõe à criação de uma comissão parlamentar de inquérito, como pediu a oposição de esquerda, para investigar as condições da libertação das enfermeiras e do médico.
O primeiro-ministro, François Fillon, e o presidente da Assembléia Nacional, Bernard Accoyer, também disseram que aceitam a comissão.
O secretário-geral do Palácio do Eliseu, Claude Guéant, insistiu que o contrato dos mísseis Milan nunca faz parte das discussões para a libertação dos seis búlgaros. Ele foi o representante da França nas conversas.
"O tema nunca fez parte das nossas discussões sobre as enfermeiras búlgaras", afirmou Guéant em entrevista publicada hoje pelo jornal francês "Le Figaro". Ele admitiu apenas que a visita a Trípoli do presidente francês, Nicolas Sarkozy, em 25 de julho, criou "um clima propício, que pode ter desempenhado algum papel".
Mas "as negociações da MBDA (filial de mísseis de EADS) com as autoridades líbias começaram há muito tempo, e não houve intervenção para acelerar sua conclusão", garantiu.
O secretário-geral do Palácio do Eliseu disse que só soube que havia uma missão da MBDA em Trípoli após suas viagens à capital líbia para discutir a liberação dos seis búlgaros. Eles tinham sido condenados à morte e depois à prisão perpétua, considerados culpados de contaminar com o vírus da aids centenas de crianças.
O diretor de marketing e estratégia da EADS, Marwan Lahoud, afirmou que nos 18 meses da negociação para a venda dos mísseis à Líbia "não houve intervenção direta do Palácio do Eliseu".
"Evidentemente houve apoio" do Ministério de Defesa "como em todos os contratos de armamento desta natureza", explicou Lahoud, em entrevista à emissora de rádio francesa "Europe 1".
O diretor da EADS ressaltou que o contrato não estava na agenda da visita de Sarkozy a Trípoli em julho e não foi uma contrapartida pela libertação das enfermeiras e do médico búlgaros.
"A questão das enfermeiras é importante demais" para ser posta em paralelo com um contrato de armamento, argumentou.
Guéant confirmou que Sarkozy não se opõe à criação de uma comissão parlamentar de inquérito, como pediu a oposição de esquerda, para investigar as condições da libertação das enfermeiras e do médico.
O primeiro-ministro, François Fillon, e o presidente da Assembléia Nacional, Bernard Accoyer, também disseram que aceitam a comissão.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/213635/visualizar/
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