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Internacional
Sexta - 03 de Agosto de 2007 às 23:59

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LA GRITA, Venezuela - O presidente venezuelano, Hugo Chávez, afirmou nesta sexta-feira, 3, que seu governo está sendo "bombardeado" por uma "campanha bestial" de setores da sociedade brasileira.

Chávez destacou seus estreitos vínculos como presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas ressaltou que sua administração está sendo atacada. Ele não entrou em detalhes.

As acusações vêm meses após uma troca de insultos entre o presidente venezuelano e o Senado brasileiro, depois que Chávez chamou a Casa de "papagaio de Washington". A declaração foi a resposta do líder venezuelano às críticas do Senado pelo cancelamento da concessão de transmissão da maior emissora de TV da Venezuela, a oposicionista RCTV. O desentendimento gerou reações até do próprio presidente Lula.

"Estamos sendo bombardeados. Uma tremenda campanha. Uma campanha bestial, que vem de Washington e é coordenada por suas agências em cada país - os meios de comunicação", disse o governante durante um ato com agricultores na cidade de La Grita.

Segundo o venezuelano, "as autoridades americanas compram personalidades políticas nos congressos e nos governos para tentar frear a integração entre nós".

"Querem nos manter divididos, e não descansam em seu empenho."

Segundo Chávez, os Estados Unidos utilizam uma "coluna de infiltrados, que começam a dar declarações, e que levam às vezes a tempestades em um copo d'água nos jornais, na televisão, e às vezes essas tempestades provocam danos para as relações entre os países, porque às vezes há

sensibilidades que são feridas".

Ainda de acordo com o líder venezuelano, "os verdadeiros revolucionários" não devem se deixar levar por esses acontecimentos. "Devemos estar acima destes ataques e intrigas que querem espalhar entre nós."

Além das críticas desencadeadas pelo ataque ao Senado brasileiro, Chávez lançou um ultimato aos Congressos do Brasil e Paraguai para que estes aprovem a entrada da Venezuela no Mercosul até setembro. Caso contrário, o presidente venezuelano ameaçou retirar o país do bloco.





Fonte: EFE

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