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Polícia Brasil
Sexta - 03 de Agosto de 2007 às 23:47

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A doméstica Sirlei Dias de Carvalho Pinto, de 32 anos, agredida por jovens de classe média alta na madrugada de 23 de junho, voltou a reconhecer hoje os acusados do crime, em depoimento prestado ao juiz Jorge Luiz Le Cocq D’Oliveira, da 38ª Vara Criminal. Ela foi a primeira testemunha a ser ouvida pelo juiz e falou por cerca de 5 horas.

Sirlei contou que saiu da casa dos patrões, na Barra da Tijuca, por volta das 4h30 de sábado porque tinha uma consulta no ginecologista em Imbariê, na Baixada Fluminense. Ela disse que os jovens se aproximaram do ponto do ônibus em que ela aguardava condução, fazendo bagunça e gritando palavrões.

Segundo Sirlei, o primeiro a agredi-la foi Rodrigo dos Santos Bassalo da Silva, que deu um chute no seu rosto. Antes disso, um outro jovem, que ela não reconheceu, tomou-lhe a bolsa. Muito nervosa, Sirlei pediu para interromper o depoimento para tomar um calmante. Ela já está sem o gesso no braço direito, que foi fraturado na agressão.

Depois de Sirlei, outras cinco testemunhas de acusação seriam ouvidas. A sessão deverá se estender até o início da madrugada de amanhã. Os réus Rodrigo dos Santos Bassalo da Silva, Rubens Pereira Arruda Bruno, Leonardo Pereira de Andrade, Julio Junqueira Ferreira e Felippe de Macedo Nery Neto não acompanharam o depoimento, a pedido da promotoria, a fim de preservar as testemunhas. Eles estão sendo julgados pelos crimes de roubo com concurso de pessoas e lesão corporal. As testemunhas de defesa serão ouvidas em nova audiência.





Fonte: AE

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