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Sem Duarte e Dualib, Carpegiani pode perder também a torcida
SÃO PAULO - Primeiro a saída do auxiliar Cláudio Duarte. Depois, o pedido de licença do presidente Alberto Dualib. Aos poucos, o técnico Paulo Cezar Carpegiani vai perdendo seus aliados. Agora, quem ameaça romper com o treinador é a torcida do Corinthians. Na noite desta sexta-feira, quatro integrantes da Gaviões da Fiel se reuniram com o técnico para cobrar o fim do jejum de 10 jogos sem vitórias e porque não vinha escalando Vampeta e Finazzi. "Queríamos algumas explicações. Do jeito que está, não dá", disse um membro da torcida.
Carpegiani realmente vem desagradando. Seus números no comando do Corinthians são muito fracos. Em 16 jogos, soma apenas 3 vitórias, com 5 derrotas e 8 empates. "Está certo que nosso time é limitado. Mas não era para estar lá embaixo", seguiu o torcedor, na bronca. Até agora Carpegiani vinha sendo poupado. A torcida havia fechado apoio ao comandante. Mas a paciência acabou: ou o time volta a vencer ou a cabeça do técnico será pedida nas arquibancadas.
Pressionado, apesar de garantir não se intimidar com pressão, Carpegiani já começa a enrolar a língua para dar algumas explicações. Falar sobre suas alterações defensivas nos duelos contra Flamengo e Atlético Paranaense, por exemplo, o deixou confuso. "Contra o Flamengo, mudei no meio para não recuar. Diante do Atlético, tive de usar um zagueiro para dar cobertura. Talvez tivesse de ser o contrário", disse, sem convencer. Ainda mais pelo fato de justificar a entrada de Kadu para cobrir "um jogador improvisado". Falava de Marcelo Oliveira, curiosamente, titular na ala-esquerda desde o início do torneio.
Sem saídas, resolveu, mais uma vez, repassar a pressão para seus jogadores. "Os gols [sofridos] acontecem por desatenção, por erro individual e erro coletivo. E temos levado em momentos cruciais. Necessitamos de atenção até o fim do jogo", disparou. "Obrigação de vencer faz parte do grande jogador e do grande time. Anormal é ficarmos 10 jogos sem vencer", seguiu se protegendo. Agora, porém, não basta só falar. Terá de fazer o time correr dentro de campo ou os gritos de "Fora Dualib" se tornarão "Fora Carpegiani".
Carpegiani realmente vem desagradando. Seus números no comando do Corinthians são muito fracos. Em 16 jogos, soma apenas 3 vitórias, com 5 derrotas e 8 empates. "Está certo que nosso time é limitado. Mas não era para estar lá embaixo", seguiu o torcedor, na bronca. Até agora Carpegiani vinha sendo poupado. A torcida havia fechado apoio ao comandante. Mas a paciência acabou: ou o time volta a vencer ou a cabeça do técnico será pedida nas arquibancadas.
Pressionado, apesar de garantir não se intimidar com pressão, Carpegiani já começa a enrolar a língua para dar algumas explicações. Falar sobre suas alterações defensivas nos duelos contra Flamengo e Atlético Paranaense, por exemplo, o deixou confuso. "Contra o Flamengo, mudei no meio para não recuar. Diante do Atlético, tive de usar um zagueiro para dar cobertura. Talvez tivesse de ser o contrário", disse, sem convencer. Ainda mais pelo fato de justificar a entrada de Kadu para cobrir "um jogador improvisado". Falava de Marcelo Oliveira, curiosamente, titular na ala-esquerda desde o início do torneio.
Sem saídas, resolveu, mais uma vez, repassar a pressão para seus jogadores. "Os gols [sofridos] acontecem por desatenção, por erro individual e erro coletivo. E temos levado em momentos cruciais. Necessitamos de atenção até o fim do jogo", disparou. "Obrigação de vencer faz parte do grande jogador e do grande time. Anormal é ficarmos 10 jogos sem vencer", seguiu se protegendo. Agora, porém, não basta só falar. Terá de fazer o time correr dentro de campo ou os gritos de "Fora Dualib" se tornarão "Fora Carpegiani".
Fonte:
Estadão
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/213648/visualizar/
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