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Nacional
Sexta - 03 de Agosto de 2007 às 19:55

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Depois de um fim de tarde movimentado, com grande fluxo de passageiros na Estação da Luz, região central de São Paulo, terminou por volta das 19h40 desta sexta-feira (3) a operação especial montada pela Polícia Militar no local. Ao contrário da quinta-feira (2), quando houve tumulto e confusão na entrada dos passageiros, a sexta não teve registro de ocorrências graves.

Durante todo o horário de pico, 350 homens da PM controlaram a entrada e saída de pessoas na estação. Segundo o tenente-coronel Paulo Telhada, a operação foi considerada satisfatória. “Tivemos um fluxo muito grande de pessoas, mas não houve morosidade na fila. Quem levou mais tempo para embarcar demorou cerca de 15 minutos”, afirmou.

Para ele, um dos motivos que contribuiu para a confusão de quinta foi o fechamento da integração do Metrô com os trens da CPTM. “Na quinta, as pessoas tiveram que sair da estação e pagar novamente, o que causou revolta. Hoje, esta passagem ficou aberta, com cerca de 30 homens auxiliando as pessoas”, disse.

Por volta das 19h40, os policiais encerraram a operação e iniciaram a preparação para deixar o local.

Reclamação

Antes de a greve ser suspensa, os passageiros que enfrentam filas na estação reclamam da paralisação dos metroviários. O office boy Wesley Lima se queixou da greve e contou que estranhou a presença de 350 policiais na Estação da Luz. “Vi a polícia e achei que tinha acontecido alguma coisa. Mas até que ficou boa esta entrada com fila”, opinou.

Na noite desta sexta-feira, as portas de acesso à estação foram fechadas por policiais militares à medida em que as plataformas de embarque ficam cheias, em uma tentativa de impedir a superlotação. Essas paralisações duraram em média dois minutos. Apesar da medida, os trens partem lotados da estação.

Em frente à Estação da Luz, enquanto aguardavam a liberação da entrada de acesso à plataformas e bilheterias, passageiros reclamavam do cansaço gerado pela greve dos metroviários de São Paulo.

“Esta greve deu canseira e prejuízo. Pego trem todo dia para ir trabalhar e tive chateação desde ontem. Fica este negócio que ninguém entra na estação. Hoje parece que tem mais gente aqui, mas pelo menos o povo vai em fila. Ontem era só empurra-empurra”, conta o ajudante-geral de metalurgia Cícero de Oliveira.

A empregada doméstica Neuza Silva também se queixou do tempo perdido por causa da greve. “Moro na ZL e trabalho no Centro. Sempre vou embora de ônibus, mas o ponto estava muito cheio e vim tentar o trem. É ruim porque na sexta todo mundo está cansado e ainda tem que rebolar para chegar em casa”, disse.





Fonte: G1

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