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Familiares visitam local da tragédia pela última vez
SÃO PAULO - Familiares das vítimas do vôo 3054, acompanhados de um padre, visitaram pela última vez nesta sexta-feira o que restou do prédio da TAM Express, onde o Airbus da empresa chocou-se no dia 17 de julho deixando 199 mortos.
Durante a visita, de cerca de uma hora, bombeiros e funcionários da Defesa Civil explicaram aos parentes o processo de resgate de corpos e materiais da aeronave para mostrar que todos os procedimentos possíveis foram realizados e que não há mais nada a ser feito na busca de corpos e material genético. Até agora, foram identificadas 139 vítimas.
O próximo passo deverá ser a demolição ou implosão do que restou do prédio, cuja data pode ser o próximo domingo.
Segundo o secretário-adjunto de Subprefeituras de São Paulo, Ronaldo Camargo, a intenção do prefeito Gilberto Kassab (DEM) é de implodir o resto do prédio nesse dia. Porém, ainda falta um protocolo da TAM pedindo autorização.
"A diretoria da TAM se comprometeu a protocolar (o documento) aqui na barraca da Defesa Civil ainda nesta noite", disse Camargo.
Entre as familiares presentes no local, Maria Teresa Papa, que perdeu um genro no acidente, disse que a visita aconteceu "para rezar por todas as vítimas pedindo que descansem em paz".
As outros três familiares presentes eram duas viúvas e outra sogra. Uma das viúvas trouxe um arranjo de flores que foi deixado nos escombros.
Enquanto o grupo, de cerca de 20 pessoas, caminhava pelo prédio, incluindo o primeiro andar do edifício mais destruído, o padre abençoava o local com água benta.
O padre Valeriano dos Santos Costa, da igreja Nossa Senhora do Brasil, rezou uma oração com os presentes, que ficaram em círculo.
"A gente viu tudo realmente, até onde não era muito seguro, e está tudo varrido, vasculhado. A gente percebe que não tem mais nada", disse o padre.
Para Sandra Assali, presidente da Associação Brasileira de Parentes e Amigos das Vítimas de Acidentes Aéreos, que acompanhou os familiares, o momento mais marcante foi quando se percebeu o cheiro forte ainda presente.
"É um odor de queimado de borracha. Isso deixou a gente muito chocado", disse. Ainda nesta sexta-feira, ela visitará os familiares que estão em um hotel em São Paulo para dar o seu depoimento de que "tudo o que tinha de ser feito foi feito".
Durante a visita, de cerca de uma hora, bombeiros e funcionários da Defesa Civil explicaram aos parentes o processo de resgate de corpos e materiais da aeronave para mostrar que todos os procedimentos possíveis foram realizados e que não há mais nada a ser feito na busca de corpos e material genético. Até agora, foram identificadas 139 vítimas.
O próximo passo deverá ser a demolição ou implosão do que restou do prédio, cuja data pode ser o próximo domingo.
Segundo o secretário-adjunto de Subprefeituras de São Paulo, Ronaldo Camargo, a intenção do prefeito Gilberto Kassab (DEM) é de implodir o resto do prédio nesse dia. Porém, ainda falta um protocolo da TAM pedindo autorização.
"A diretoria da TAM se comprometeu a protocolar (o documento) aqui na barraca da Defesa Civil ainda nesta noite", disse Camargo.
Entre as familiares presentes no local, Maria Teresa Papa, que perdeu um genro no acidente, disse que a visita aconteceu "para rezar por todas as vítimas pedindo que descansem em paz".
As outros três familiares presentes eram duas viúvas e outra sogra. Uma das viúvas trouxe um arranjo de flores que foi deixado nos escombros.
Enquanto o grupo, de cerca de 20 pessoas, caminhava pelo prédio, incluindo o primeiro andar do edifício mais destruído, o padre abençoava o local com água benta.
O padre Valeriano dos Santos Costa, da igreja Nossa Senhora do Brasil, rezou uma oração com os presentes, que ficaram em círculo.
"A gente viu tudo realmente, até onde não era muito seguro, e está tudo varrido, vasculhado. A gente percebe que não tem mais nada", disse o padre.
Para Sandra Assali, presidente da Associação Brasileira de Parentes e Amigos das Vítimas de Acidentes Aéreos, que acompanhou os familiares, o momento mais marcante foi quando se percebeu o cheiro forte ainda presente.
"É um odor de queimado de borracha. Isso deixou a gente muito chocado", disse. Ainda nesta sexta-feira, ela visitará os familiares que estão em um hotel em São Paulo para dar o seu depoimento de que "tudo o que tinha de ser feito foi feito".
Fonte:
REUTERS
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/213683/visualizar/
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