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Cidades/Geral
Sábado - 27 de Abril de 2013 às 13:07

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Os secretários da equipe econômica do Governo do Estado estão divididos em relação a política de valorização salarial do funcionalismo público. O governador Silval Barbosa (PMDB) disse estar debruçado sobre os números como sempre fez desde 2010 para ver o que pode ou não ser atendido nos pleitos do funcionalismo, mas assegurou que vai decidir de acordo com os números e a realidade econômica das finanças públicas respeitadas as metas estabelecidas pelo Programa de Ajuste Fiscal da Secretaria do Tesouro Nacional -STN.

 
 
“Todo bom governante quer mais é dar bons salários aguardando como retorno políticas públicas de qualidade para atender a população”, explicou Silval Barbosa (PMDB) quando incitado a respeito da possível paralisação dos professores a quem ele lembrou que desde o governo Blairo Maggi (PR) seu antecessor foi a categoria que mais reposição e aumento real receberam, tanto que Mato Grosso paga acima do previsto no piso nacional e é um dos poucos que cumpre os 33% de hora atividade.

 
 
Na manhã de ontem a equipe econômica formada pelos secretários, de Administração, Francisco Faiad; de Fazenda, Marcel Souza de Cursi; de Planejamento, Arnaldo Alves Souza e da Casa Civil, Pedro Nadaf se reuniram para de-bater a situação que tem prazo para ser definida, pois o mês de maio é a data-base do servidor público de Mato Grosso.

 
 
Enquanto a reposição das perdas inflacionárias medidas pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC somou em 2012, 6,2%; a Lei de Diretrizes Orçamentária -LDO, estipulou uma reposição da ordem de 4,5%, resguardando ainda os acordos já firmados e aprovados em lei de diversas categorias que terão reajustes reais até 2014. “A política do governo Silval Barbosa sempre foi no sentido de ver o servidor público como um investimento rentável e de longo prazo”, defendeu o secretário de Administração, Francisco Faiad, lembrando que a reposição de 6,2% vai representar um impacto de 11% nos gastos com folha de pagamento dos 100 mil servidores ativos e inativos do Poder Executivo.



 
Fora a questão do índice de reposição de perdas, se 6,2% ou 4,5%, outro problema acua o Governo do Estado, a reposição do salário dos servidores e professores da área de educação que pela proposta apresentada de correção para o Piso Nacional, representa um reajuste de 8%, ou seja, se for cumprido para a Educação, essa categoria teria maior reajuste que os demais servidores públicos provocando dificuldades para entendimento e amarrações.

 
 
“A Educação consome 88% de todo seu orçamento que é de R$ 1,6 bilhão para 2013 apenas com salários dos seus servidores e estão faltando profissionais para a área”, lembrou o governador Silval Barbosa reafirmando que Mato Grosso pa-ga mais que o piso nacional, condição que poucos Estados atualmente cumprem.

 
 
Para o secretário da Casa Civil, Pedro Nadaf até a primeira quinzena de maio, uma decisão se-rá tomada respeitando a lei.





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