Repórter News - reporternews.com.br
TAM muda procedimento para vôos com reverso travado
Brasília - Depois do acidente com o Airbus A 320 da TAM, a companhia aérea mudou o procedimento para vôos com o reverso (sistema de freio aerodinâmico localizado nas turbinas) travado. Os aviões que apresentarem defeito no reverso não estão mais autorizados a voar, a não ser com o aval da fabricante. A decisão foi tomada esta semana em reunião informal entre representantes da TAM e militares do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).
Antes do acidente, em caso de defeito no reverso, o equipamento era imediatamente travado (pinado, no jargão do setor) e os aviões podiam operar por até dez dias. Só então a companhia deveria providenciar o conserto. Segundo o presidente da TAM, Marco Antônio Bologna, em depoimento na CPI do Apagão Aéreo da Câmara, a medida foi tomada por precaução enquanto durarem as investigações da tragédia com o vôo 3054. Dois dias depois do acidente, Bologna alegou que o reverso estava travado seguindo orientação do manual da Airbus, a fabricante do avião acidentado.
Nos dias que se seguiram, os executivos da companhia vinham afirmando que não houve alterações nos procedimentos. A TAM hesitou em admitir a mudança de regras por temer se indispor com a Airbus, segundo fontes do setor aéreo.
Ao responder a uma pergunta do deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) sobre como a TAM agiria, daqui para frente, no caso de algum avião apresentar defeito no reverso, Bologna respondeu: "Se for o caso, não se voará". Depois, esclareceu que a decisão dependeria de uma "consulta ao fabricante". O presidente informou que hoje nenhuma aeronave da TAM está voando com o reverso pinado e disse que, mesmo antes do acidente, o percentual de aviões com este problema era baixo, sem especificar o número exato.
O vice-presidente Técnico da TAM, Ruy Amparo, disse à CPI que, no caso de defeito no reverso, "neste momento, a orientação à (equipe de) manutenção é consultar o fabricante e tomar a posição correta."
Antes do acidente, em caso de defeito no reverso, o equipamento era imediatamente travado (pinado, no jargão do setor) e os aviões podiam operar por até dez dias. Só então a companhia deveria providenciar o conserto. Segundo o presidente da TAM, Marco Antônio Bologna, em depoimento na CPI do Apagão Aéreo da Câmara, a medida foi tomada por precaução enquanto durarem as investigações da tragédia com o vôo 3054. Dois dias depois do acidente, Bologna alegou que o reverso estava travado seguindo orientação do manual da Airbus, a fabricante do avião acidentado.
Nos dias que se seguiram, os executivos da companhia vinham afirmando que não houve alterações nos procedimentos. A TAM hesitou em admitir a mudança de regras por temer se indispor com a Airbus, segundo fontes do setor aéreo.
Ao responder a uma pergunta do deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) sobre como a TAM agiria, daqui para frente, no caso de algum avião apresentar defeito no reverso, Bologna respondeu: "Se for o caso, não se voará". Depois, esclareceu que a decisão dependeria de uma "consulta ao fabricante". O presidente informou que hoje nenhuma aeronave da TAM está voando com o reverso pinado e disse que, mesmo antes do acidente, o percentual de aviões com este problema era baixo, sem especificar o número exato.
O vice-presidente Técnico da TAM, Ruy Amparo, disse à CPI que, no caso de defeito no reverso, "neste momento, a orientação à (equipe de) manutenção é consultar o fabricante e tomar a posição correta."
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/213875/visualizar/
Comentários