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Quinta - 02 de Agosto de 2007 às 10:49

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Foi apresentado ontem aos vereadores de Cuiabá o projeto da 1ª indústria de lapidação de diamantes do país e de toda América do Sul, que será montada no município, durante a abertura dos trabalhos do segundo semestre da Câmara Municipal. A iniciativa permitirá agregar valor aos produtos brasileiros. A expectativa é tornar a capital do estado num pólo importante no setor de joalheria, assim como gerar emprego e renda, com a criação de 800 novos postos de trabalhos.

A indústria será montada numa área de 5 mil metros quadrados do bairro Jardim Cuiabá, 80 pessoas serão terinadas e contratadas já no primeiro ano de funcionamento do empreendimento. A meta total de contratação será atingida em cinco anos.

Serão investidos R$ 40 milhões, das quais R$ 38 milhões no primeiro ano e, os restantes R$ 2 milhões, no segundo ano. O apoio da Prefeitura de Cuiabá é através da doação do terreno, equivalente a 12 mil metros quadrados. No restante do terreno, a empresa ainda se comprometeu a construir uma praça ampla e estruturada para os moradores do bairro.

A vinda de equipamentos de alta tecnologia virão de Israel, para que as maiores joalherias brasileiras possam comprar pedras com design pronto aqui mesmo, ao invés de importar produtos com até 57% de impostos embutidos. Serão computadores que identificarão o teor exato e onde fazer o corte da pedra, o mais importante é que não precisaremos sair do estado, porque em regiões como Alto Paraguai e Diamantino existe a maior produção do país de pedras preciosas.

Pionerismo - O projeto foi desenvolvido nos últimos dois anos. A instalação da indústria de lapidação permitirá agregar valor aos produtos brasileiros, que hoje são exportados na sua versão bruta, mais baratos. Para montar as peças, os joalheiros brasileiros ainda importam as peças prontas dos países onde já existe a tecnologia, uma desvantagem para a economia nacional e para o próprio consumidor, que também paga mais caro.

As obras de construção da fábrica têm expectativa de 10 meses para ficarem prontas, com funcionamento previsto para o ano que vem. O projeto foi aprovado com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), que tem por objetivo contribuir para o desenvolvimento econômico e social da Região Centro-Oeste.





Fonte: Redação TVCA

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