Governo federal vai injetar R$ 50 milhões na ciência dos Estados
Na mesma iniciativa, R$ 62 milhões da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) serão liberados para chamadas públicas --ficam reservados para propostas de projetos.
Uma parte das verbas está destinada ao incentivo à pesquisa em micro e pequenas empresas, e outra é reservada a temas de estudo: genômica, proteômica, coagulação sangüínea, petróleo, biotérios, TV digital e cultivo de algodão para agricultura familiar.
O MCT (Ministério da Ciência e Tecnologia) também anunciou que vai reservar, no futuro, mais R$ 220 milhões para ações semelhantes, e outros R$ 100 milhões sairão do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).
Década perdida
O esforço do governo em estimular a inovação tecnológica no Brasil deu resultados positivos segundo a Pintec (Pesquisa de Inovação Tecnológica) divulgada anteontem pelo IBGE.
O terceiro levantamento desse tipo feito no país, com números relativos a 2005, mostra que uma tendência de retração --medida em 2003-- cessou.
Um dos indicadores mais usados pelos especialistas, a taxa de introdução de produtos novos no mercado, agora, é de 3,2% contra 2,7% da pesquisa anterior. Na primeira pesquisa do tipo, porém, feita em 2000, essa mesma taxa estava bem melhor, registrando 4,1%.
A porcentagem de empresas privadas que cooperam com outros tipos de organizações --como no caso da relação universidade-empresa-- é de 7,2%, indica a Pintec 2005. O resultado é maior que os 3,8% da amostragem anterior, mas também inferior aos números de 2000, que fecharam em 11%.
A curva que continua ascendente, desde 2000, é a do número de pessoas pós-graduadas contratadas nas empresas.
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