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Internacional
Quarta - 01 de Agosto de 2007 às 19:24

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O Equador mantém seu regime democrático, mas deve evitar a violência no processo de reforma constitucional em andamento, avaliou na terça-feira o secretário da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Insulza.

Os equatorianos escolherão em setembro os 130 integrantes da Assembléia Constituinte, cujo trabalho, antes mesmo de começar, já provoca disputas entre o presidente Rafael Correa (nacionalista) e a oposição.

Adversários acusam Correa de pretender instalar um regime socialista totalitário com a reforma constitucional. O presidente enfrenta atritos com empresários, deputados e meios de comunicação devido a suas propostas de reformular as instituições do país e instaurar um "socialismo do século 21".

"Não há razão para dizer que não há democracia, estamos num período de transição, mas se vive em democracia", disse Insulza a jornalistas durante visita oficial a Quito.

A disputa política não chegou às ruas, mas algumas províncias anunciaram a intenção de buscar autonomia se Correa decidir impor seu plano político.

"Os níveis de confrontação são normais num processo eleitoral. Existe um estado de direito com vigência de democracia, mas será pleno depois da Assembléia", acrescentou a autoridade da OEA.

Um dos principais objetivos de Correa com a Constituinte é reduzir o poder de partidos, vistos por grande parte da população como responsáveis pelos problemas equatorianos, como a pobreza e a corrupção.

Insulza afirmou que a Constituinte precisa ajudar a levar a estabilidade a um país em que três presidentes caíram nos últimos dez anos, desde que as mudanças sejam por consenso.





Fonte: EFE

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