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Nacional
Quarta - 01 de Agosto de 2007 às 19:04

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O Conselho Curador do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) decidiu nesta quarta-feira elevar a faixa de renda máxima permitida para a compra da casa própria com recursos do fundo. Também foi elevado o valor dos imóveis que podem ser contemplados por essas operações. A renda bruta familiar passou de R$ 3.900 para R$ 4.900. Já o valor dos imóveis varia de acordo com a região.

Nas regiões metropolitanas do Rio, São Paulo e Distrito Federal, incluindo as capitais, o imóvel a ser financiado passa a ser de até R$ 100 mil para R$ 130 mil. Nas demais capitais, a ampliação foi de R$ 80 mil para R$ 100 mil. Já nas demais regiões do país o limite que ra de R$ 72 mil foi elevado para R$ 80 mil, mas a renda familiar bruta continua em R$ 3.900.

"Vamos aplicar R$ 6.8 bilhões este ano em habitação. A redução na taxa de juros e o aumento das faixas de renda e do valor dos imóveis têm a finalidade de facilitar a aplicação dos recursos. Essa redução vai ter impactos diretos no crescimento das operações", explicou o secretário-executivo do FGTS, Paulo Furtado.

Juro menor

O conselho também reduziu a taxa de juros para os empréstimos que forem concedidos às pessoas que têm uma conta vinculada ao fundo. A redução será válida para as operações feitas a partir do ano que vem e apenas para os novos contratos.

"Essa é a primeira vez que o trabalhador titular de conta no FGTS recebe um tratamento diferenciado na questão da casa própria. O fundo existe graças a contribuição do trabalhador, e por isso temos obrigação de privilegiá-lo", afirmou o ministro Carlos Lupi (Trabalho).

A redução será de meio ponto percentual. Hoje, a taxa de juros para quem pega um empréstimo para a compra da casa própria com recursos do FGTS é de 6% ao ano, mais TR (taxa referencial) e um acréscimo referente a custos bancários.

Furtado informou que 23% das pessoas que tomam empréstimos com recursos do fundo possuem conta vinculada. Segundo dados do Ministério da Cidades e da Caixa Econômica Federal, no ano passado foram 360 mil tomadores.




Fonte: Folha Online

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