Presidente da Vale nega disputa pela Alcoa
Agnelli explicou que a aquisição faria sentido a um preço adequado, já que a Alcan possui ativos de energia com baixo custo de geração, o que barateia suas operações. O presidente da Vale voltou a alertar que o risco de falta de energia no Brasil em um futuro próximo poderá limitar os novos investimentos da companhia, e conseqüentemente, restringir o crescimento da Vale no País.
Minério
A Vale do Rio Doce prevê atingir, em 2008, uma produção de minério de ferro e pelotas acima de 330 milhões de toneladas. A previsão foi feita pelo presidente da mineradora, Roger Agnelli. Segundo ele, em 2007, a empresa deverá produzir 300 milhões de toneladas.
Agnelli explicou que a Vale vem investindo pesado para expandir sua capacidade de produção e, com isso, atender à forte demanda mundial, impulsionada principalmente pela China. Esse crescimento será baseado na expansão dos projetos da companhia e também em aquisições, como foi o caso da canadense Inco, segunda maior produtora mundial de níquel, adquirida no ano passado.
O executivo destacou, porém, que qualquer aquisição levará em conta os benefícios aos acionistas. Ele lembrou que a compra da Inco fez a Vale dobrar de tamanho em um ano. O lucro da companhia, por exemplo, cresceu 93,4% em dólares no primeiro semestre na comparação com o mesmo período de 2006, atingindo US$ 6,3 bilhões.
Comentários