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Economia
Terça - 31 de Julho de 2007 às 04:35

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O Índice de Confiança da Indústria (ICI), síntese da Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação, subiu 2,9% em julho ante junho, ante queda de 0,6% em junho ante maio, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Essa é a décima edição do indicador, calculado com base em seis quesitos da sondagem. Na comparação com julho do ano passado, o ICI avançou 15,8%, em igual mês este ano - resultado superior à de alta de 14% em junho, na mesma base de comparação.

O ICI é um indicador que utiliza para cálculo uma escala que vai de zero a 200 pontos, sendo que o resultado do índice é de queda ou de elevação, se a pontuação total das respostas fica abaixo ou acima de 100 pontos, respectivamente. De junho para julho, indicador subiu de 118,3 pontos para 121,7 pontos. De acordo com a fundação, esse patamar "é o maior nível da série histórica iniciada em abril de 1995".

Ao detalhar o resultado de julho, a FGV esclarece, em comunicado, que "o resultado mostra que a indústria de transformação inicia o terceiro trimestre do ano aquecida e com boas perspectivas para os próximos meses".

O ICI é composto por dois indicadores. O primeiro é o Índice da Situação Atual (ISA), que subiu 0,7% em julho ante junho, ante queda de 0,2% em junho ante maio, passando de 122,9 pontos para 123,7 pontos de junho para julho - o maior nível desde abril passado (124,4 pontos). Ainda segundo a fundação, "com ajuste sazonal, o ISA de 130,1 é o maior da série".

O segundo componente do ICI é o Índice de Expectativas, que apresentou aumento de 5,3% em julho ante junho, ante queda de 0,8% em junho ante maio. Com esse resultado, o indicador subiu de 113,7 pontos para 119,7 pontos, entre junho e julho, atingindo o maior nível desde julho de 2004 (119,2 pontos).

Demanda

A FGV comentou ainda, em seu comunicado, que dos quesitos integrantes do índice de confiança relacionados ao presente, o maior avanço nos últimos 12 meses ocorreu na avaliação a respeito do nível de demanda. "Entre julho de 2006 e julho de 2007, a proporção de empresas que avaliam o nível atual de demanda como forte aumentou de 14% para 25%; a parcela das que o avaliam como fraco reduziu-se de 25% para 7%", informou, em comunicado.

Já no âmbito do Índice de Expectativas, o maior avanço ocorreu nas previsões relativas à contratação de pessoal pela indústria. Do total de 1.018 empresas consultadas para a pesquisa, 32% prevêem aumento do contingente de mão-de-obra nos próximos três meses e 7%, redução. Em julho de 2006, estas parcelas eram, respectivamente, de 28% e 13%.

A Sondagem da Indústria Nacional de Transformação realizou a coleta de dados entre os dias 2 e 27 de julho. Realizada desde 1966, a sondagem tinha periodicidade trimestral; com a elaboração do ICC, que é mensal, a pesquisa também é anunciada todo mês. Mas somente são divulgados os resultados considerados "principais" pela FGV. Poderão ser apresentadas informações adicionais, que serão selecionadas a critério da fundação.





Fonte: AE

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