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Nacional
Domingo - 29 de Julho de 2007 às 19:18

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Jair Paca de Lima, coordenador da Defesa Civil, não descarta a demolição do prédio da TAM, atingido pelo Airbus A320 da mesma empresa no dia 17, durante esta semana, mesmo com o maior movimento no aeroporto de Congonhas e na Avenida Washington Luís, na Zona Sul, onde fica o prédio.

A permanência da interdição do trecho, por risco de desabamento do prédio, pode prejudicar ainda mais o trânsito com a volta às aulas nas escolas particulares nesta segunda-feira (30). Lima disse que a TAM ainda não possui documentação completa para dar seqüência à implosão do prédio. Sem citar quais, ele afirmou que órgãos que investigam as causas do acidente ainda não encaminharam à companhia aérea todos os documentos que liberam o edifício.

No sábado (28), a Defesa Civil, órgão da Prefeitura de São Paulo, informou que o prédio da TAM Express não seria demolido neste domingo (29). De acordo com Lima, alguns órgãos envolvidos na investigação do acidente ainda não haviam liberado a área.

“Ainda é necessária a complementação da documentação”, disse. De acordo com ele, assim que os documentos sobre a liberação forem expedidos, a companhia aérea deve solicitar a implosão à prefeitura. Participam da investigação no local do acidente a Aeronáutica, a Polícia Federal e a Polícia Civil.

Por volta das 18h30 de sábado, a Secretaria de Segurança Pública informou que os trabalhos no prédio da TAM já foram concluídos pelo Corpo de Bombeiros, Polícia Civil e peritos do Instituto de Criminalística. De acordo com a assessoria de imprensa, o prédio será entregue à TAM.

O coordenador da Defesa Civil disse que, mesmo com a liberação do prédio, a demolição não ocorreria no domingo, pois não havia tempo hábil para isolar a área e orientar a população.

Dinamite

Segundo o engenheiro Manuel Jorge Dias, responsável pela implosão, serão usados 75 quilos de dinamite. Os explosivos serão colocados em perfurações nos pilares do edifício.

O edifício será envolto por telas de proteção de polietileno para evitar a saída de fragmentos. A empresa responsável também realizou a implosão do presídio Carandiru, na Zona Norte da Capital.





Fonte: G1

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