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Nacional
Domingo - 29 de Julho de 2007 às 16:50

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Apesar do vento, da garoa e do frio de 11ºC registrados hoje em São Paulo, cerca de 6.500 pessoas, segundo a Polícia Militar, participaram da manifestação em homenagem às vítimas de acidentes aéreos e aos bombeiros que trabalharam no resgate. A manifestação também iniciou uma mobilização nacional pela segurança aérea, e mostrou a indignação de paulistanos contra o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Não sou amiga nem parente de nenhuma das vítimas. Mas fui à caminhada porque sou brasileira, porque tenho que protestar contra o governo Lula, que não sabe de nada e não faz nada", disse a secretária bilingüe Maria Elisa Vanzo, 59, que foi à caminhada sozinha.

Assim como a maioria dos manifestantes, Maria Elisa vestiu roupa preta "dos pés à cabeça" em sinal de luto e levou flores, que foram depositadas em frente ao prédio da TAM Express atingido pelo Airbus-A320 no dia 17 matando cerca de 200 pessoas.

Além das roupas pretas, alguns manifestantes usaram nariz de palhaço e outros levaram faixas com nomes das vítimas ou com frases de protesto ao governo Lula.

A caminhada partiu do Monumento às Bandeiras, próximo ao parque do Ibirapuera, na zona sul da capital, por volta das 9h30, com destino ao local do acidente com o avião da TAM. Os manifestantes passaram pelas avenidas República do Líbano, Indianópolis e Moreira Guimarães até chegar, por volta das 13h, à avenida Washington Luís, em frente ao prédio da TAM Express.

A manifestação foi organizada por diversas entidades, como Associação Brasileira de Parentes de Vítimas de Acidentes Aéreos, a CRIA Brasil (Cidadão, Responsável, Informado e Atuante), Campanha Rir para não Chorar, Casa do Zezinho, Fundação SOS Mata Atlântica, Instituto Brasil Verdade, Instituto Rukha e Movimento Nossa São Paulo: Outra Cidade.





Fonte: Folha Online

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