Homenagem às vítimas de acidentes aéreos reúne 6.500 pessoas em SP
"Não sou amiga nem parente de nenhuma das vítimas. Mas fui à caminhada porque sou brasileira, porque tenho que protestar contra o governo Lula, que não sabe de nada e não faz nada", disse a secretária bilingüe Maria Elisa Vanzo, 59, que foi à caminhada sozinha.
Assim como a maioria dos manifestantes, Maria Elisa vestiu roupa preta "dos pés à cabeça" em sinal de luto e levou flores, que foram depositadas em frente ao prédio da TAM Express atingido pelo Airbus-A320 no dia 17 matando cerca de 200 pessoas.
Além das roupas pretas, alguns manifestantes usaram nariz de palhaço e outros levaram faixas com nomes das vítimas ou com frases de protesto ao governo Lula.
A caminhada partiu do Monumento às Bandeiras, próximo ao parque do Ibirapuera, na zona sul da capital, por volta das 9h30, com destino ao local do acidente com o avião da TAM. Os manifestantes passaram pelas avenidas República do Líbano, Indianópolis e Moreira Guimarães até chegar, por volta das 13h, à avenida Washington Luís, em frente ao prédio da TAM Express.
A manifestação foi organizada por diversas entidades, como Associação Brasileira de Parentes de Vítimas de Acidentes Aéreos, a CRIA Brasil (Cidadão, Responsável, Informado e Atuante), Campanha Rir para não Chorar, Casa do Zezinho, Fundação SOS Mata Atlântica, Instituto Brasil Verdade, Instituto Rukha e Movimento Nossa São Paulo: Outra Cidade.
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