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Mais de 12 mil vagas de empregos não são ocupadas no Estado
A superintendente de Trabalho e Emprego do Sine, Ivone Rosset Rodrigues, afirma que mensalmente sobram vagas em Mato Grosso. Ela explica que vários fatores contribuem para registrar a diferença e que os principais deles são a falta de qualificação, a exigência do mercado e recusa dos próprios candidatos ao baixo salário. "A sobra ocorre porque as pessoas não estão capacitadas para ocupar determinada vaga de trabalho, em contrapartida os empregadores fazem muitas exigências para efetuar as novas contratações".
Ivone completa dizendo que para reduzir a diferença entre a oferta e a procura quando o empregador alega que o candidato está fora do perfil desejado, há a tentativa da flexibilização da vaga. Representantes do Sine tentam argumentar com os empresários em favor dos trabalhadores, especialmente com relação à faixa etária e escolaridade.
Outra justificativa para o excesso de vagas não preenchidas, conforme Ivone, está relacionada ao custo do trabalho. Ela explica que isso ocorre quando o candidato leva em consideração as despesas que terá diante da entrada em um novo emprego, o que reflete diretamente no salário a ser recebido pelo trabalhador.
A superintendente afirma que muitas pessoas não querem as vagas porque os custos que terão para assumir o emprego não valerá a pena. "Muitas vezes tem que contratar uma terceira para ficar em casa e cuidar dos filhos, o que gera gasto. No final do mês, o empregado constata que não compensa ter um emprego que não pagará o suficiente para honrar com os compromissos decorrentes da contratação doméstica", diz Ivone ao informar que o Sine não dispõe de informações sobre em quais setores sobram vagas, mas que para minimizar a dispensa por falta de qualificação, o Sine promove cursos profissionalizantes gratuitamente em várias áreas.
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