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Ministério mapeou ocorrências em todas as 5 regiões brasileiras
No Centro-Oeste, de 310 crianças com idade entre 5 e 9 anos, 100 tiveram hepatite A. Dentre as 393 pessoas com idade entre 10 e 19 anos, 220 contraíram a doença.
A transmissão da hepatite A é fecal-oral, ou seja, ocorre pelo contato pessoal e por meio da água e de alimentos contaminados.
Por isso, a melhor forma de evitá-la é fazer investimentos em saneamento básico, para se ter oferta de água de boa qualidade.
As principais medidas de prevenção são manter higiene pessoal, como lavar as mãos após ir ao banheiro, ao preparar alimentos e antes das refeições, beber água tratada, lavar e desinfetar alimentos antes de serem consumidos crus.
No caso da hepatite C, o estudo também aponta o aumento de 1,9% no número de infectados nas regiões Nordeste e Centro-Oeste. Atualmente, a principal forma de contaminação desse tipo da doença é o compartilhamento de seringas por usuários de drogas injetáveis.
Transfusões de sangue sem a realização do teste de detecção do vírus e uso de instrumentos sem a devida esterilização (como agulhas de injeção, instrumentos de manicure, pedicure, dentista, acupuntura, tatuagens e piercings) também são formas de contágio.
Ao contrário da hepatite A, a do tipo C pode se tornar crônica.
A meta do governo é entrevistar 31 mil pessoas até meados de 2008, quando a pesquisa deve ser concluída.
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