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Norma foi publicada nesta semana e estados devem elaborar planos. No Brasil, praga é comum principalmente em lavouras de milho.
Plano de combate regional pode protelar a chegada de praga em MT
Publicar a Instrução Normativa SDA, número 12 (IN-12), esta semana, foi um passo importante dado pelo governo federal para controlar a praga helicoverpa no Brasil. Para o pesquisador do Instituto Matogrossense do Algodão (IMAmt), Miguel Soria, a próxima etapa deve ser a discussão desta IN-12 e a elaboração de um plano regional proativo para cada região. "O Brasil é grande e isso exige manejo diferenciado. O que é bom para um lugar pode não ser para o outro".
No Brasil, a Helicoverpa zea é comum principalmente nas lavouras de milho. Já Helicoverpa armigera é algo novo para os produtores. Já foi detectada na Bahia e publicações do setor também já anunciaram a presença desta espécie em Mato Grosso. Para Miguel ainda é necessário aprofundar as pesquisas e se dedicar ao estudo do comportamento desta praga.
Para o produtor de algodão, Livio Silveira, de Primavera do Leste, a Helicoverpa armigera ainda não é uma realidade, mas mesmo assim preocupa. "Ainda não identificamos a Helicoverpa armigera em nossa região, mas os produtores já estão em busca de informações sobre o assunto. Todo cuidado é pouco. Sabemos que é uma praga que causa muitos prejuízos". Livio também aposta num plano de combate à praga para cada região. "Isso tem que ser feito em conjunto com os produtores".
A Instrução Normativa além de várias orientações sobre o procedimento que deve ser adotado ao identificar a presença da Helicoverpa armigera, também diz que será feito um levantamento fitossanitário. O objetivo é delimitar a área de ocorrência da praga e declarar a interdição da região. A IN-12 também estabelece que amostras da praga serão coletadas e encaminhadas para identificação na Rede Nacional de Laboratórios Agropecuários do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
O presidente do Grupo Brasileiro dos Consultores de Algodão, Celito Breda conta que o problema da Helicoverpa armigera, na Bahia e Piauí foi detectado em fevereiro de 2012 na cultura do algodão. "No início, achávamos que era a Heliothis e demoramos cerca de 50 dias até termos uma identificação mais precisa. Quando descobrimos que se tratava do gênero Helicoverpa começamos uma verdadeira guerra aumentando gradativamente as doses e diminuindo gradativamente os intervalos de aplicações".
Celito diz que o prejuízo na cultura do algodão da safra 11/12 foi de aproximadamente R$ 200 milhões. Ele diz que este foi um alerta para que se tome providencias severas e determinadas para combater a praga.
Fonte:
Do G1 MT
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