Postos irregulares terão que se adequar ou podem ser fechados
O procurador-adjunto, Fernando Figueiredo, lembra que já existe uma ação judicial que obriga a Prefeitura de Cuiabá bloquear os alvarás. "Vamos procurar o Ministério Público para solucionarmos caso a caso, dando mais um pouco de prazo. A Prefeitura atua em conjunto com o Ministério Público em estar regularizando, esperamos na semana que vem encontrarmos uma saída para a situação", concluiu o procurador.
A lei entrou em vigor em janeiro deste ano e, segundo a coordenadora de aprovação de projetos, Francineide Aguiar da Fonseca, determina que o tamanho da calçada é variável ao tipo viário da rua. No caso de uma perimetral, o passeio deve ter 5 metros de calçada e 5 metros de recuo da faixa de domínio. Para o estacionamento a lei obriga o posto a ter uma vaga para um carro a cada 50 metros quadrado de área construída. Já na permeabilização (Centralização da área de chuva), deve ser reservado 25% da área do terreno, onde facilita a escoação das águas da chuva.
O Sindipetróleo (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo), que representa os donos dos postos, avalia que muitos terão dificuldades em cumprir a nova lei. O presidente da entidade sindical, José Fernando Chaparro, enfatizou que o cumprimento da lei "será uma caminhada grande, entre Sindicato, Prefeitura e Ministério Público".
A preocupação de Chaparro é pertinente, pois existem postos de combustíveis com mais de 50 anos, especialmente na região central da cidade, e que não têm condições de adaptar-se a nova lei. "A categoria quer fazer as adaptações, não somos contra a legislação, temos que entrar em consenso para que ninguém saia prejudicado, nós prezamos para que a lei seja cumprida", disse Chaparro, após reunião com o secretário Éden Capistrano (Smades).
As maiores dificuldades que os postos estão encontrando na lei são a adaptação das calçadas, do estacionamento e da permeabilização do terreno e também com relação ao prazo instituído. "Essa é a razão de estarmos em conversa, procurando uma solução para que se cumpra a lei, pois esse é o nosso papel, vamos tomar as decisões em conjunto com o Ministério Público", frisou Éden.
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